sexta-feira, setembro 30

MINHAS SINCERAS CONDOLÊNCIAS À EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Meus amigos, é com muito pesar que digo: A Educação brasileira está morta ! E, ops! Não fui eu que matei. È de lamentar as cenas que vi hoje pela manhã dos professores do Ceará. Como não dá para descrever aqueles policiais, puxando, agredindo quem um dia ensinou eles. È triste, meus amigos! Não tenho nenhum adjetivo agora que melhor qualifique tal ato. Logo, eu uma professora de língua portuguesa, mas minha língua parece que calou-se em meio ao caos da Educação Brasileira, me desculpem.

O que posso, apenas, dizer é que nos meus pequeninos oito anos, como professora, nunca sentir tanta vergonha em dizer: SOU PROFESSORA Por que recordo-me de meses atrás quando, nós professores do Maranhão, fizemos greve e fomos reprimidos, não com tamanha violência como nossos colegas cearenses. Mas, pudemos sentir na pele os olhares dos policiais e das autoridades governamentais lançarem para nós um olhar de quem fala: BANDIDOS! MALANDROS! VAGABUNDOS! È verdade! E tudo por causa de uns míseros 1, 187 reais e alguns centavos que me recuso a escrever. È por isto que lutamos, por este pequeno piso para alguém que ENSINA, que EDUCA, que leva CONHECIMENTO a toda uma nação. E como disse nossa colega potiguar em um discurso visceral no palanque da câmara em Natal, que esta pequenina remuneração, não compra se quer um paletó, um terno e uma gravata de um excelentíssimo deputado brasileiro. Que me desculpem, mais uma vez, um parlamentar (que não são todos), que esquenta a bunda em Brasília, enquanto, nós professores estamos à mercê de sermos mortos, mutilados, espancados por policias. Estes, meus amigos, recebem um talzinho de não sei o que insalubridade e um acrescimuzinho no salário porque é uma profissão de risco. E nós professores? Podemos trabalhar em escolas que o nível de insalubridade nem se pode medir? Podemos ser assassinados (e olha que nem temos colete à prova de bala e nem porte de arma), ou até mesmos correr o risco de a escola vir abaixo em nossas cabeças?

È lamentável! É urgente, meus amigos, não somos bandidos. Somos professores! Será que alguém tem um dicionário ai para saber o que significa PROFESSOR? Minhas sinceras condolências à Educação brasileira.



Cris Lima.

segunda-feira, setembro 26

NIRVANA, SEMPRE NIRVANA.


Sexta feira passada, dia 23 de setembro fez 20 anos do lançamento do Nevermind do Nirvana, principal banda, do movimento Grunge. A história trágica todos já conhecem, o ídolo jovem que além de muito talentoso, cedo  se foi  por exagerar em drogas.

O Rock está cheio dessas histórias, mas resolvi escrever o texto para falar da coincidência misteriosa, de sempre acontecer assim. Este estilo musical sempre foi pertubador.Quando as coisas estão sem graça a mesmice imperando nas rádios, nos ouvidos da galera, o showbizz vem com uma novidade e coloca tudo de cabeça para o ar, e com o Nirvana não foi diferente.

O nome já dizia para que eles tinham vindo. Kurt Cobain um gênio, como John Leenon foi, Ian Curtis, Joe Ramone, Neil young e outros. Era muito inteligente porque  estudou o que era feito no rock do início até ali, e criou a sua marca, deu o seu grito no grande alto-falante do rock.  Kurt sabia que ele havia criado um estilo, foi instantâneo depois que o vídeo de Smell Like teen spirit, estreou na MTV americana, no dia seguinte diversos moleques no mundo inteiro estavam vestindo as camisas de flanelas, pegando de novo o velho all star que estava esquecido embaixo da cama e saindo por ai com seu estilo despojado e seus cabelos meio sujos.

Demorou um pouco para o barulho chegar aqui, eu lembro do dia que ouvi o álbum pela primeira vez, foi numa tarde no começo dos anos 90. Ouvi o álbum umas quatro vezes sem parar, quando acabou a quarta vez eu não era mais o mesmo moleque inseguro, que tirava sempre boas notas na escola, depois daquele dia o mundo havia se descortinado na minha frente e eu queria ser livre e me vestir e ser invencível como meus heróis dos quadrinhos, que agora eram de verdade ,como, Kurt Cobain. Enfim, nunca mais fui o mesmo, depois daquele disco. Talvez o  rock, a música em geral, a indústria fonográfica não foram mais as mesmoas, depois do lançamento de Nevermind.

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Por Natan Castro.



domingo, setembro 25

herbário

Estagiava no hospício Nina Rodrigues e fiz amizade com um “esquizofrênico”, com mais ou mesmo minha idade, na época: uns vinte três anos.
Ele cuidava do herbário e eu gostava de ir pra lá, pois era o lugar mais calmo, talvez por causa das plantas e flores e curtia ficar cheirando as folhas de vick (expande os pulmões). Conversávamos até certo ponto “normalmente”, no sentido em havia compreensão de ambas as partes e sem fragmentação da conversa apesar de que truncada se é que me entendem. Ele sabia o nome de todas as plantas e parecia ter  uma relação problemática com sua mãe e que curtia rock anos 80 e até cantava num inglês tão parecido quanto o meu e tocávamos guitarras imaginárias. Éramos crazys stars.
Lembro-me uma vez que levei um artigo sobre “loucura”, pois estava numa fase de entender o que era aquilo e fui para o herbário. Conversamos e perguntei pra ele se ele era louco. Ele me respondeu com raiva e indignado que não era louco (obviamente não retruquei). Ele vendo as folhas do artigo em minha mão identificou um nome Michel Foucault. Que havia escrito - História da Loucura - e ainda me explicou como era a capa do livro e tentou desenhar na parte em branco do artigo com uma caneta que tinha nas mãos. Claro, que fiquei surpreso.
Noutro dia fui pra lá e sentei ao lado dele e fiquei calado, estava triste pela situação dele (o cara podia esta fora daqueles muros curtindo outra vida se não fosse a tal da loucura). Ele me olhou e me perguntou o que eu tinha e olhei pra ele e disse que não tinha nada.

sábado, setembro 24

À merda, Igor Nascimento!

Desejei merda à francesa ao parceiro deste blogue, Igor Nascimento, em expectativa para a mais recente produção teatral escrita e dirigida por ele, a peça Um dedo por um dente, apresentada na última quinta-feira (22), no Teatro Alcione Nazaré.

Os comentários posteriores à minha saudação cordial provocou uma antropofagia discursiva entre os outros parceiros, e a merda elogiosa e refinada foi interpretada e saudada por eles com a mesma força expressiva dos que sofrem de prisão de ventre, expelindo a merda escatológica - no sentido fedorento mesmo da bosta, cocô, fezes ou tolete - para divertirem-se e lambuzarem-se na piada. Gostei mais ainda de poder escrever aqui por isso.

[Sou interrompido nesta parte do texto pelo telefonema de André Lisboa, a respeito de um artigo de Roland Barthes com um trecho que diz em determinado momento: “O funcionamento ideal da língua seria por meio do rumor”. Acaso?]

Um dedo por um dente conta a história de duas caveiras, Torquato e Procópio. Elas desejam manter a dignidade que lhes falta no vazio da morte representada por um pequeno detalhe. Torquato quer recuperar o único dente na boca vazia. Procópio o anel no dedo, símbolo de sua memória. As caveiras existenciais refletem sobre vida, morte, amizade, apego, gênero, bondade, perversidade e até mesmo sobre o porvir. Tudo isso com um tom divertido, irônico e melancólico. Não sei se isso representa o tal ‘teatro do absurdo’, não entendo de teatro e suas teoria, mas sou profundo entusiasta do poder da representação e suas linguagens.

A voz de Igor anuncia o início da peça. Em quase tudo está o nome dele. Talvez essa repetição tenha me causado incômodo, talvez. No cenário, esquadrias de alumínio em formas retangulares penduradas por fios que compunham um curioso quadro concretista. Funcionou bem como recurso expressivo para a movimentação dos atores e marcação das pausas na narrativa, junto com o trabalho de iluminação como mais um componente dramatúrgico, ora quente e amarelada, ora fluorescente e fria, ora ausente, apagada. A luz exprimia a sensação das caveiras, por vezes, muito confusa.

Admiro e respeito o trabalho de todo e qualquer ator no oficio de materializar com seu corpo e voz um texto e uma boa estória. No caso dos dois jovens atores, Nuno Lilah Lisboa e Luiz Ferreira, foi irresistível: fui envolvido pela história absurda mais pelo exaustivo e diversificado exercício dos dois em buscar a entonação adequada para cada frase do que pelo texto em si. Meus companheiros de plateia também recebiam a peça com desprendimento. André celebrando o teatro como uma grande arte que precisa ser mais estimulada, praticada, e Paulo negando o teatro em prol da força do texto escrito.

Saí do teatro com a satisfação de quem curtiu um bom espetáculo. Houve inclusive abraços efusivos, apoio moral dos colegas aos artistas, e até mesmo um discurso clichê do autor na defesa da produção teatral maranhense, desnecessário.


O que importa nesse texto todo é a afirmação que farei após os dois pontos: Igor Nascimento é verdadeiramente um agressivo e talentoso dramaturgo. E está claro que ele não tem a menor dúvida quanto a isso. Postura dele que me irritou quando ouvir falar dele pela primeira vez. Na ocasião, tive que entrevista-lo na função de assessor de imprensa da Feira do Livro de São Luís, quando ele proferiu palestra junto com o ator Geraldo Iensen sobre o tema ‘teledramaturgia’. A má-vontade e as respostas evasivas me tiraram do sério, silenciosamente, e guardei um rancor que contrastava com a beleza cativante dele.

Quando nos conhecemos pessoalmente no encontro dos blogueiros ‘pretensiosos’ do Ponto Continuando fui armado de contra-expectativas. Bastaram algumas cervejas, um debate surreal sobre os comentários anônimos feitos ao último texto que compartilhei aqui e discussões divertidas sobre planos de uma atitude avant em promover uma cena cultural na cidade para eu mudar meus pré-conceitos. Igor Nascimento e sua trupe são jovens iluminados e encantadores na sua ideologia teatral. Não há presunção que não seja perdoada pela força do talento. Eles me ganharam com a peça. E vou desejar profundamente que seu trabalho seja tão autoral quanto a necessidade dele afirmar seu nome como dramaturgo. Não quero que nosso dândi, como diz Natan Castro, se torne mais uma vítima do êxodo cultural maranhense. (É o máximo que consigo escrever politicamente, rs)



Senti falta de todos vocês naquela noite.



Alberto Júnior





PS. Procurei outros sinônimos fétidos para a merda brasileira e – pasmem! – não estão registradas a palavra cocô, merda ou bosta no Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, edição de 1983. Ou seja, um indício de que Ministério da Educação e Cultura confia na educação oral paralela e subversiva de quem aprende português do caralho. Uma boa ideia para quem deseja criar o Dicionário ‘Crazis’ de Língua Portuguesa, hein, Diego!

quarta-feira, setembro 21

GELÉIA DE PILHAS

Gelo com cheiro de doce.

Beleza perdida,

Máquina digital com gripe,

Fogo na Savana,

A velha mulher catando carangueijos no meio  do fim dos dias.

Que calor na Sibéria do teu coração seco!



Pente de madeira,

Para teus cabelos com odor de fruta podre.

Cimento “Poty” para casas de pau,

Iogurte de morango “Paulista”

Que gosto tem tua boca?



A TV29 polegadas com AIDS

A modelo de pernas de vidro morreu!

“Neston” com banana no teu peito nu para eu comer.

Camisinha sabor menta para o nosso desespero

Talco “Barla” para a coceira no pescoço

Caneta “Bic” para a dor dos poetas

Camisa de flanela para os “grunges”

Minha mão para teus seios de princesa impura.



Sódica caustica para teus versos

Nimbos em meu cérebro de louca

Video cassete aposentadoria no INSS

Torta de camarão  com bateria de lítio

Vinho “Piagentini” para minha ânsia

De está no meio da tua língua tão ácida.

Exame de fezes para teu ser superficial.



Céu de Cris para os meninos no Sertão

Bicicleta “Caloi” para os pés rachados dos pedreiros

Cigarro de maconha para ver Deus sambar.

Teu “blue eyes” atiçam meu desejo de penetrar tua vida

Geléia de pilhas no mar do Calhau

O mundo rotação de Vênus na tua falocracia



Meu bem! Meu bem!

Aparelho de surdez para teu coração mudo

Meu bem! Meu bem!

Sinfonia de vassouras para o enterro dos teus olhos tão banzeiros.


terça-feira, setembro 20

DIA 22 DE SETEMBRO - No Teatro Alcione Nazareth



[...]
PROCÓPIO
Existir é apenas um detalhe! Se exemple em Antônia!  Ela é velha e está lá, perfeita, de tão velha! Dizem que ela nem mais sai por aí. Dizem que se ela falar ou se mexer é capaz até de quebrar um osso, deslocar uma junta ou até se esfarelar toda...

TORQUATO, explodindo    
Ela é Rodrigo! Rodrigo! Pelo cão! Ele foi um homem, portanto, ele é um homem!

PROCÓPIO, não dando atenção
Quem me garante? Eu poderia ser uma mulher! Poderia me chamar Rebeca, em homenagem a todas as Rebecas ou a...

TORQUATO, num rompante  
Não falo de gênero! Isso é o que menos importa! Me refiro ao fato de sermos a cada dia menos humano, seu inepto! Você não vê que daqui a pouco vai ser apenas poeira, pó ou adubo para mato? Não percebe que depois que o corpo vira matéria todo pensamento é inútil? Que toda existência seria um eco vago de uma voz roca? Pelo jeito você já esta como as outras que, de tão caveiras, jogam até osso apostado! Não percebes que tudo é escuro, que tudo é um vazio perpétuo, que tudo o que foi vivo não passou de um lapso, de um momento em que, distraída, a morte deu um espirro?  Veja só, nós nem mais enxergamos! Nem podemos ver de que cor são as paredes, de qual tonalidade são as raízes nas quais não poderemos jamais obter o luxo de nos enforcar!  Isso não é nem vida e nem morte, é pior: é o nada!

PROCÓPIO
Sustento minhas dúvidas... Sobretudo por que... por que...

TORQUATO  
Não consegue nem tecer os argumentos... Pelo visto és cego também da razão...

PROCÓPIO
É exatamente aí que se engana! Saiba muito bem que eu enxergo! Enxergo perfeitamente! Melhor até de quando era viva. 

TORQUATO
Mas seu idiota, como você enxerga se você não tem olho?

PROCÓPIO
Então me explica como você fala se não tem cordas vocais?

TORQUATO
Não tinha atentado para isso... O que faria sentido na falta de sentido?... A metafísica deve saber explicar...

PROCÓPIO
Eu só sei que, com física ou sem metafísica, eu enxergo!

domingo, setembro 18

crazis

crazis

Peça de Igor Nascimento em Cartaz








Debaixo das covas, não importa qual hora do dia, sempre é escuro, sempre é noite. Lá o tempo é inacabável. É a eternidade das horas, infatigáveis e inimigas da vida, tão mortas como os cadáveres ali enterrados”

Procópio e Torquato, duas caveiras, esperam um dia, finalmente, virar pó. Enquanto isso não acontece, uma trama se desenrola. Um dente foi perdido numa rodada de porrinha, um dedo foi levado por um cachorro. Nesse ponto, o diálogo começa. As caveiras expõem suas angústias decorrentes do fato de “viver assim, desse jeito meio morto”. O debate se torna intenso. O embate se faz necessário. O que será delas duas, só o tempo, ironicamente, será capaz de dizer...  

O texto, de Igor Nascimento, mesmo autor de “De Assalto”, “Assassinato de Charllenne” e “As Três e Estações da Loucura”, segue a mesma linha absurda já característica do dramaturgo. Situações do quotidiano são ridicularizadas. O homem, representado através de seus não-personagens, se vê na luta constante contra as horas, a mecanização do pensamento e o dilema de deixar de existir para se tornar um objeto.

“O dedo por um dente”, em inglês, “A tooth for a fucking finger” é uma comédia de caráter altamente mórbido, de cunho pessimista e com uma tendência sutil para o niilismo. Mas isto não importa, o que vale é rir, pois o riso, de qualquer maneira, dilata o diafragma, libera serotonina e, dependendo da intensidade, ajuda a eliminar gases...

sábado, setembro 17

Violeta de Outono / Tempestades, noite eterna dentro...



Existe uma forma simbólica de representar as coisas, não tenho dúvidas, o universo está cheio deles. Rimbaud, o místico poeta francês, saiu numa busca incansável deles, os simbolos. Desta busca nasceu o verso livre, esse despreendimento que causou o formigamento das estéticas e logo depois dos Beats. Tudo é simbólico, com toda ou pouca significância. Dizem que há diversos níveis de entendimento de algo, os monges Tibetanos acreditam em estágios de consciência, acredito eu, com meu humilde conhecimento que tenho e  como amante dos bons sons, que existe na música  mistérios e sem dúvidas simbolos.
A música sempre foi uma forma ou talvez, a principal forma de representar os simbolos nos tempos modernos,a Psicodélia, termo cunhado pela critica e também pela mídia, refere-se às bandas que foram de uma forma ou de outra influenciadas por drogas como, LSD , que tiveram seu início nos anos 70.Esse ano representou, sem dúvida um amadurecimento não só musical de alguns jovens aqui em terra, mais há quem diga que diversas relações simbólicas dos astros no universo , ajudaram inexorávelmente este acontecido: o movimento da Psicodélia, que  teve seu apogeu nos Estados Unidos e na Inglaterra, claro por se tratar de locais onde as luzes da mídia musical estava acessas naquele ano, porém o fenômeno mistico-musical diria, eu aconteceu no mundo inteiro.Diversos são os casos de bandas geniais ao redor do mundo que foram influenciadas pelas vibrações vindas deste universo paralelo-musical.
Já no Brasil tivemos um gênio hoje aclamado no meio tão quanto gente do quilate de John Leenon, nosso Arnaldo Baptista líder do antigo Mutantes, mais um dos garotos que receberam tais vibrações abaixo da linha do Equador.Mas, aqui no Brasil o fenômeno teve um efeito interessante, que causou o nascimento de bandas depois da efervescência que se deu nos anos 70.
 No anos 80, em São Paulo, alguns amigos resolveram montar uma banda influenciados por Pink Floyd, Stones, Beatles, Jeferson Airplane, todos na fase psicodélica, o Violeta chegou a lançar por gravadora no início, mas logo  cravou os pés no meio independente com um público interado e cabeça. E até hoje carregam o cedro da grande banda psicodélica Tupiniquim que já foi dos Mutantes e outras bandas que falarei em outras oportunidade.

Voltando ao símbolo, Fabio Golfeti, lider e letrista da banda Violeta de Outono, é um desses caras raros que entendem , usa e abusa até hoje do símbolo como forma de cômpor, sou suspeito para falar dele, sou fã incondicional, uma boa dica de quanto o Brasil é grande e interessante em se falando de simbolo, digo música. Ah! E daqui a pouco um bom dia para vocês .Um eterno dia.



Por Natan Castro.

sexta-feira, setembro 16

ILHA MARGINAL




Passando pela ponte política

Revejo milhões lameados

Debaixo de prédios de luxo



Na rua entorpecida

Entorpeço-me no semáforo da Cohab

Escuto. O não negativo do dedo polegar

Negando minha vida pequena



No ônibus da Maranhense

Vendo: Jujuba , Halls e Trident

Sem dente rio da desgraça da sorte do camelô na Rua Grande.

Gritando: DVD ! CD! È pirata!



Piro na insanidade quase louca dos casarões da Praia Grande

Pra turista gringo digitalizar

E o sorriso de satisfação revela a lava-racial

Da coreira em transe do Tambor de Crioula.



E, eu menino, moleque, pivete, trombadinha, cheira cola, ladrão - mirim

Dezenas de sinônimos da miséria-capital

Jogo meu corpo meio infantil

No Rio Anil

Pra sonhar com o entorpecente na ponte surreal

Da minha ilha Marginal.









Cris Lima.
Nascer do Sol na ponte José Sarney. Foto de Cris Lima.

quinta-feira, setembro 15

ABoRReCenTES


DORALICE E JOÃO
JOÃO (contemplativo) - Esperei do lado de fora do consultório sentado numa praça em frente. Mães passeando com carrinho com bebês. Crianças brincando de pega-pega. Homens e mulheres fazendo Cooper. Casais passeando de mãos dadas. Velhos jogando milhos pros pombos. Nascer, crescer, multiplicar e morrer é o sentido da natureza. Tudo são passatempos dos homo sapiens para se distrair da vida. A única diferença entre nós e os animais ditos irracionais é a distração.
DORALICE (blasé) - Aquele Nerd maconheiro ainda ta aqui, será que ele esta me seguindo. Pode ser um psicopata que serra as cabeças das pessoas e joga na privada suja de bares machistas da periferia com aquela música tétrica.
JOÃO FOI EM DIREÇÃO A ELA PRÓXIMO A CALÇADA DO CONSULTÓRIO COMO SE DISTRAÍDO.
JOÃO (nervoso)- Ei...
DORALICE (fingindo surpresa) - Por que você ainda esta aqui? (Vira de ombro pra ele)
JOÃO (nervoso)- To esperando meu pai vim me buscar no carro. - Claro que menti. Queria ver aqueles olhos verdes em contraste com sua brancura.
DORALICE (curiosa e blasé)- Sei... O que o psicólogo falou com você?
JOÃO (menos nervoso) - Perguntou se eu usei maconha pra me aparecer diante dos amigos ou se foi por curiosidade?
DORALICE (blasé) - E o que você respondeu?
JOÃO(calmo) - Respondi que tinha lido uma matéria dos efeitos terapêuticos da canabis sativa na revista Mente e Cérebro e tinha me interessado.
DORALICE (surpresa) - Sério?!
JOÃO (rindo) - Mentira. Na verdade foi um amigo da escola que me ofereceu e aceitei.
DORALICE (rindo) - Ele perguntou só isso?
JOÃO (calmo) - Também perguntou sobre minha relação com meu Pai. Disse que meu pai parecia uma criança e eu tinha que fazer muitas coisas em casa; como esquentar a comida, falar com os cobradores, pagar as contas. E perguntou também sobre minha mãe.
DORALICE (mais curiosa)- E sua mãe?
JOÃO (calmo) - Disse que tinha saudades dela, mas não a odiava por ter traído meu pai.
DORALICE - Ela traiu seu pai?
JOÃO (nervoso) - Com outra mulher.
DORALICE - Como assim?
JOÃO (nervoso) - Minha mãe era artista plástica. Pintava mulheres nuas. Um dia num vernissage mamãe conheceu uma francesa.
DORALICE - Vernissage?
JOÃO (calmo) - É uma exposição.
DORALICE (blasé) - É que gosto de palavras novas. Que nunca li ou escutei. Era uma exposição de quê?
JOÃO - De quadros. Ela pintou a francesa no seu ateliê que ficava no fundo de casa.  Meu pai chegou em casa e pegou elas transando.
DORALICE (curiosa) - Que flagrante. E o que seu pai fez? Matou ela?
JOÃO - Matou ela?! Não, ela está viva.
DORALICE - É que você estava usando o verbo no passado e pensei...  O que ele fez então?
JOÃO - Chutou o quadro com a pintura das pernas abertas da francesa e não falou nada. Mamãe ainda brigou com ele dizendo que aquele quadro era uma obra prima. Na outro dia mamãe viajou para Paris com a sua musa. E você, como foi?
DORALICE - Não falei muita coisa. Não tava a fim de conversar. Falar dos meus conflitos. Sou uma bipolar ambulante.
JOÃO- Você vem na próxima consulta bipolar ambulante?
DORALICE - Acho que sim.
JOÃO - Quando vai ser?
DORALICE - Próxima quarta feira.
JOÃO (preocupado) - No mesmo dia da minha. A gente se vê. Promete que não vai se suicidar até lá?
DORALICE (riso cínico) - Não sei. Você é engraçado?
JOÃO - Isso é um elogio?
DORALICE - Acho que sim.
JOÃO - (Pensei que ia dar um beijo no rosto dela de despedida como as pessoas da nossa idade fazem normalmente. Mas ela pôs headphone e foi embora na minha direção oposta. Estranha e misteriosa. Pelo menos ela disse que eu era engraçado. Legal)

domingo, setembro 11

Ela tinha entre as pernas o mais curto caminho para o Paraiso.

Mais uma vez ele estava a pensar naquela noite, mais uma vez igual a todas as outras noites, dos últimos três anos. Podia lembrar-se do barulho da música que tocava ao fundo, do ar de fumaça e claro do perfume cálido que persistiu durante meses em suas entranhas. Era agosto e pra seu desgosto a lembrança ardia como brasa na fogueira dos dias atuais, feito um anjo caído ele percorria as esquinas daquela metrópole em busca de tudo ou nada que fizesse sentido. Algo que tivesse um início um meio e um fim, afinal a solidão é a ausência de tudo aquilo que podia ser, e para ele até então nada havia sido, por isso ele estava ali no inicio daquela noite, a procura dessa marca que preenchesse essa lacuna que era como sombra a acompanhar seus passos na escuridão.

Uma mão tocou-lhe a costa de forma leve, muito levemente, ao virar era ela, a filha querida, o motivo de orgulho de seus pais na infância e na adolescência presenteada com a alcunha de ovelha negra. De onde teria ela saído, de onde aqueles olhos teriam vindo? Quantos caminhos até chegar ali a poucos centímetros do dele. Como num flash não era mais a esquina o local onde se encontrava, e sim uma sala grande toda envolta de branco, uma profunda calmaria ele sentia em seu interior, não havia móveis, quadros, somente o vão enorme daquele espaço e uma mulher agachada de costas para ele, vestida de negro, tipo alguém que sai por ai vestida pra matar. Até o momento nenhuma palavra, mas seus lábios encharcados estavam por conta da imagem dela, sua à libido foi ao limite quando ela virou e disse coisas com um só olhar que nenhum livro que ele havia lido tinha feito.

O sinal estava dado, as margens queimavam feita a sarça, suas pálpebras pressionavam com dificuldade aqueles olhos sedentos de vida, de morte, de quase tudo, de tudo daquela mulher. Ai ela veio ao seu encontro e logo após o lapso, o vulto dela desapareceu na fluidez do tempo, e quando o psicanalista perguntou o último detalhe que lembrava, ele respondeu, ela tinha entre as pernas o mais curto caminho para o paraíso.

quinta-feira, setembro 8

ABoRReCenTES



CASA DE STRIPER

[ALGUÉM BUZINA NA PORTA DA CASA DE JOÃO]

PAI DE JOÃO (nem aí) - Meu filho deve ser aquele cobrador do gás, diz que eu não to em casa e pra ele passar na próxima semana.
Abri a porta e vi cara de Pedro fazendo sinais pra mim com o braço esquerdo pra fora de um carro. (como mostra a ilustração acima)

PEDRO (gritando) - João chega aí.
JOÃO (?) - O que você esta fazendo com esse carro? Você ainda não tem nem carteira.
PEDRO (sincero) – Meu pai viajou. E deixou a chave do carro. Peguei emprestado sem ninguém saber.
JOÃO- Você é doido mesmo.
PEDRO - Entra ai careta que vou te levar pra um lugar massa. Inventa uma desculpa lá pro seu pai... Bota uma calça comprida, um tênis e uma camisa legal.
Entra em casa e vai falar com seu pai que assistia um filme.
JOAO (cara de cachorro carente) - Pai...
PAI DE JOAO - Falou com ele?
JOÃO - Não, é Pedro que ta aí.
PAI DE JOÃO - De carro?
JOAO - Sim. Ele já tirou a carteira...
PAI DE JOÃO - Mas ele não é menor de idade?
JOÃO - Ele é repetente na escola. Ele já tem fez 18 anos. Vou sair com ele.
PAI DE JOÃO - Pedro fuma maconha? Foi ele que te ofereceu?
JOÃO - Não e não. (Estou aprendendo a mentir ou meu pai é retardado)
PAI DE JOÃO (um pouco preocupado) - O trânsito anda muito perigoso. Cuidado. Pede pra ele andar devagar e não vão beber.
JOÃO - Ta certo, pai. – e sorri de orelha a orelha.
Vesti a calça jeans, calcei o tênis do futsal e botei minha camisa do Spider Man e perfume alfazema em menos de dez minutos. Estou o Flash Gordon.
JOÃO – Thau pai. Depois eu assisto esse filme do Stanley Kubrick com você.
Meu pai nem prestou atenção nas minhas palavras sentada na poltrona lambendo leite condensado com os dedos. E sai fora.


NA RUA – PORTA DE CASA.
PEDRO - Porra João tu tava passando batom? Entra aí.
JOÃO - Tava convencendo meu pai, seu idiota. De sair com um louco como você. Disse que você não ia atropelar ninguém.
PEDRO - Porra! Que perfume desgraçado é esse? Bom Ar?
JOÃO – Foi tua mãe que me deu.
PEDRO - Minha mãe não usa esse fedor. Parece um guri com essa camisa.
JOÃO - Além do perfume tua mãe me deu a camisa na última noite que tive com ela.
PEDRO - Não fale assim da mãe eu não te dei essa intimidade [Risos]. Abre a porta - chaves aí Spider Man.
JOÃO - Éguas Pedro! Têm quantas gramas de maconha aqui?
PEDRO - Sei lá. Sei que tem 10 contos. E essa é da boa. Saca o cheiro dela. A maciez. A qualidade...
JOÃO (SORRINDO)- Não sabia que tu era poeta.
PEDRO - Poeta de cú é rola. Bola um pra gente aí, nerd.
Ele arrancou o carro cantando os pneus e ligou o som de Bob no carro.

As ruas estavam luminosas. A batida do som ao ritmo do coração. O carro parecia um charuto ambulante.JOÃO - Ei cara, fiquei com raiva naquele dia. – Tinha que dizer isso pra ele. Tava engatado.
PEDRO - Que dia? ( O desgraçado nem se lembra )
JÕAO - Que você me chamou de boca virgem e que nunca transei. Falou isso na frente de uma garota, Porra.
PEDRO - Tu tava afim da garota, né? O nerd ta apaixonado.
JOÃO - Não... Estava só discutindo física com ela.
PEDRO - Aquela pequena parece um Tele-Tuber.
JOÃO - O nome dela é Jarlisse.
PEDRO - Até o nome dela é feio. Tu vai conhecer umas gatas...
Saiu da avenida. Dobrou numa esquina. Seguiu numa rua estreita. Dobrou a direita e parou em frente a uma casa com varias fotos de mulheres fazendo posses sensuais.
JOÃO - Que lugar é esse?
PEDRO - Uma banca de revistinhas em quadrinhos. É um puteiro. Uma casa striper. Tu vai deixar de ser boca virgem e vai transar uma MULHER de verdade. Vai deixar de ser um punheteiro e vai me agradecer pelo resto da vida.
Juro que comecei a suar pelas axilas excessivamente e senti uma dor de barriga. Quase caguei. Meu cú se prendeu.
JOÃO - Pedro não dá pra mim não.
PEDRO - Por que seu Nerd?
JOÃO (MENTINDO) - To namorando uma garota ai. E eu sou fiel.
PEDRO - Namorando?! Desde quando tu namora?
JOÃO - É sério.
PEDRO - Aquela Tele Tuber?
JOÃO - Não... É uma vizinha. Ela é nova na rua.
PEDRO - Qual o nome dela?
JOÃO - Doralice.
PEDRO - Tu é mesmo um cagão.
Arrancou o carro cantando os pneus e voltamos.
JOÃO - Tu já entrou alguma vez lá?
PEDRO - Meu pai me levou um dia. Bola outro aí.
JOÃO - Em falar de seu pai não é ele ali no altdoor desejando feliz dia do trabalhador?
PEDRO - Sim.
JOÃO - Aquele homem dando às mãos pra ele não é o cara que limpa a piscina em sua casa e corta a grama. O caseiro.
PEDRO - Sim. Ele tem demonstrar que esta com o povo trabalhador.
JOÃO - Pra onde seu pai viajou?
PEDRO - Pra Brasília. Tratar de negócios. Vai se candidatar a prefeito de nossa cidade. Um corrupto filho da puta que transa com putas.
JOÃO - E sua mãe?
PEDRO - Além de Einstein tu és Freud agora? Mamãe faz de conta que esta tudo bem. Fazendo posse e sorrindo nos jantares. Fazendo seu papel de madame. Vamos comer No Mcdonalds?
JOÃO - To liso.
PEDRO - O velho amigo do trabalhador me emprestou uma grana. Tu acha que tua ia transar com as gatas de graça só por que ele é cliente da antigas?

Eu e Pedro comemos oito hambúrgueres Macfeliz cinco fritas e seis copos de coca-cola e um arroto no final que fez as crianças nadando numa piscina de bolinhas sorriram e os pais nos olharem com cara feia. É que estávamos felizes e famintos depois de Mac baseados.

[DE VOLTA A MINHA CASA]

- João como foi o passeio?
- A gente foi tomar um sorvete com umas garotas.
[Meus olhos não estavam vermelhos, dessa vez não esqueci o colírio.]
- Garotas... meu filho ta crescendo.
- E o filme. Era bom? – Mudança de assunto. Não quero falar de garotas com meu pai.
- Tem uma parte que o Macon MacDowell estrupa uma mulher ao som da nona sonata de Beethoven. Com um ser um humano pode fazer um gesto tão agressivo ao som de musica tão magnífica, transcendental. Esse Kubrick é genial.
Acho que papai está precisando mais do que eu ir numa Casa de Striper.
- Vou dormir pai. Amanhã tenho prova de inglês. – que puta sono! Bye dad.

quarta-feira, setembro 7

PAPO POÉTICO - 09 de Setembro de 2011

Olá, galera do PAPOÉTICO. Completamos no dia 25 de agosto 9 (nove) meses de debates (desde 25 de novembro de 2010), no Sebo do Chiquinho (CHICO DISCOS).  RUA DE SÃO JOÃO (ESQUINA COM RUA DOS AFOGADOS, ONDE TEM UM SEMÁFORO), 389 – A, ALTOS DO BANCO BOMSUCESSO, ENTRADA PELA RUA DE SÃO JOÃO.

Além de vender livros, Chiquinho vende CD'S. Funciona um barzinho com som de primeira. Papos sobre arte e cultura. Espaço para leituras de poesia, performances, leituras de trechos de contos e canjas musicais.

Nesta sexta-feira, 09 de setembro, às 19h30, no Papoético, Bate Papo
 AUDIOVISUAL ALTERNATIVO, com: CHRISTIAN CASELLI (Participante do Projeto Maranhão na Tela).
 
Christian Caselli fez direção, roteiro e edição de cerca de 30 clipes e curtas de baixo orçamento. Seu filme mais conhecido é O PARADOXO DA ESPERA DO ÔNIBUS, com mais de 450 mil acessos no Youtube, selecionado em cerca de 12 festivais e vencedor de 4 prêmios. Atualmente seu vídeo mais assistido é o doc PROIBIDO PARAR.

Outros prêmios: "Este Documentário" (Estímulo do Júri - Gramado Cine Vídeo 2003), "Automusic" (Edição no FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul 2005) e "Baiestorf: filmes de sangueira e mulher pelada" (Diretor e Contribuição à Linguagem Cinematográfica, no Recine 2006; Melhor Filme na 1ª Mostra de Cinema de Pitangui), "Suzy Brasil, a Deusa da Penha Circular" (melhor edição - Festival Guarnicê)

Ganhou sessões retrospectivas em festivais como os de SP, de Belo Horizonte, de Londrina, Festival Brasileiro de Cinema Universitário, Curta Santos, Trash (GO), além do programa "À meia-noite com Christian Caselli", em Santa Maria da Feira (Portugal). Trabalha na Mostra do Filme Livre (RJ) e no projeto Maranhão na Tela (MA), onde atua como professor de vídeo, artista videográfico (making ofs, vinhetas etc) e curador de curtas e longas-metragens.

Divulguem nos seus blogs e levem convidados.
Coordenação: Paulo Melo Sousa.
Fone: 88245662

terça-feira, setembro 6

Seja interessante!


No século XXI está vigente uma ditadura que poucos percebem, a FOME, isso mesmo a FOME, mas porque? É rotineiro em propagandas comerciais e programas de entretenimento com a marca dos produtos para serem comercializados, com direito da exibição de “belas modelos” com o lindo rosto de porcelana, semelhante as bonecas da marca Barbie ou de porcelanas.
É regra nos dias atuais, as mulheres serem magras e com o rosto de porcelana regado a bastante maquiagem, enquantos nos séculos anteriores, as mulheres mais robustas, ou seja, as gordas tinham a preferência no encanto dos homens, eram vistas como mulheres saudáveis, no contrário das magras.
Como podemos convencer alguém a fazer o regime para aqueles que passam fome? Convencer as mulheres que vivem na condição de extrema pobreza? A falta de informação e formação sócio-cultural e com esses programas de entretenimento e comerciais com a divulgação dos produtos de beleza, seja os cosméticos e emagrecimento. Tá levando muitas mulheres, principalmente em camadas mais pobres que carece em praticamente tudo, a seguirem essas luta em vão, tudo por causa da aparência, beleza,  estética e vaidade.
A anorexia é um dos problemas, que em breve será um caso de saúde pública devido as mulheres, principalmente na faixa dos 15 a 30 anos em grande maioria estarem fazendo o regime a ponto de comerem nada, causando vários danos ao organismo por falta de substancias química.
Não se trata aqui que as mulheres devem deixar de usar a maquiagem ou fazer o regime pra emagrecer, mas ressaltar que as mulheres dentro do seu universo podem muito bem encantar e seduzir os homens sem o toque de maquiagem e nem se importam com uns quilinhos a mais. Como falam nós homens em nosso universo, “Quem gosta de osso é cachorro” (nada contra as magra, que fique bem claro), e fazem isso apenas com um detalhe, seja no tom de falar ou modo de expressar.
Vou mostrar abaixo a imagem de algumas celebridade que são ícones da beleza e estética, e estão o tempo todo na mídia dando dicas de beleza e moda.



Julia Roberts



madona




Essas são ilustrações de mulheres famosas, mas tem muito mais, se for colocar, passarei postando a noite toda e o artigo daria umas 500 páginas, mas dá pra entender no que está por trás da maquiagem dessas celebridades, que cada uma tem um talento inquestionável.
Mas aí vai um questionamento. Pra que passar o dia todo no salão de beleza o dia todo gastando uma fortuna se tudo pode ser removido com água e sabão em questão de minutos/segundos?
Portanto, você se acha uma baranga, feia, acabada, carcomida, quebrada e muitos outros adjetivos pejorativo?

Como dizia o saudoso intelectual que ao longo de sua vida foi injustiçado devido a má interpretação de suas escritas, mesmo depois de falecido, ainda é injustiçado por alguns setores da sociedade que não compreende ou simplesmente se negam a entender:

“Ser bonita não interessa. Seja interessante!”
Viva a beleza feminina, mas sem excesso da maquiagem e querer ser a Demi Moore, Luiza Brunet, Debora Secco, Angelina Jolie, Luana Piovani, Carla Perez, Sheila Carvalho...