segunda-feira, setembro 26

NIRVANA, SEMPRE NIRVANA.


Sexta feira passada, dia 23 de setembro fez 20 anos do lançamento do Nevermind do Nirvana, principal banda, do movimento Grunge. A história trágica todos já conhecem, o ídolo jovem que além de muito talentoso, cedo  se foi  por exagerar em drogas.

O Rock está cheio dessas histórias, mas resolvi escrever o texto para falar da coincidência misteriosa, de sempre acontecer assim. Este estilo musical sempre foi pertubador.Quando as coisas estão sem graça a mesmice imperando nas rádios, nos ouvidos da galera, o showbizz vem com uma novidade e coloca tudo de cabeça para o ar, e com o Nirvana não foi diferente.

O nome já dizia para que eles tinham vindo. Kurt Cobain um gênio, como John Leenon foi, Ian Curtis, Joe Ramone, Neil young e outros. Era muito inteligente porque  estudou o que era feito no rock do início até ali, e criou a sua marca, deu o seu grito no grande alto-falante do rock.  Kurt sabia que ele havia criado um estilo, foi instantâneo depois que o vídeo de Smell Like teen spirit, estreou na MTV americana, no dia seguinte diversos moleques no mundo inteiro estavam vestindo as camisas de flanelas, pegando de novo o velho all star que estava esquecido embaixo da cama e saindo por ai com seu estilo despojado e seus cabelos meio sujos.

Demorou um pouco para o barulho chegar aqui, eu lembro do dia que ouvi o álbum pela primeira vez, foi numa tarde no começo dos anos 90. Ouvi o álbum umas quatro vezes sem parar, quando acabou a quarta vez eu não era mais o mesmo moleque inseguro, que tirava sempre boas notas na escola, depois daquele dia o mundo havia se descortinado na minha frente e eu queria ser livre e me vestir e ser invencível como meus heróis dos quadrinhos, que agora eram de verdade ,como, Kurt Cobain. Enfim, nunca mais fui o mesmo, depois daquele disco. Talvez o  rock, a música em geral, a indústria fonográfica não foram mais as mesmoas, depois do lançamento de Nevermind.

.

Por Natan Castro.