quinta-feira, fevereiro 28

Menina


sei que vou te perder menina, assim como eu me perdi um dia - que me esqueci mesmo quando foi. não é do meu feitio mentir. fecho os olhos e me esforço pra caramba. talvez foi naquele dia que sumiram da minha vida - o pai, o espirito santo e o filho. e você esta aí me cutucando pra eu não dormir, me fazendo dá mais uns passos e sonhando como se fosse viver cem anos. não sou forte. me esforço apenas. você sabe bem disso. meu bem, como sempre você me abraça e me abraça mais forte como se eu fosse um ursinho de pelúcia. um ursinho de pelúcia dodói adicto e sem sentido nenhum. a maluquice que ainda escrevo como se fosse pra sempre, meu bem. mas vou te perder. vou te perder. assim como me perdi. e eu já te disse isso antes. mas não hoje. deixa pra depois de amanhã.



quarta-feira, fevereiro 27

Livre Como um Pirata - Cap.5


Eu estou escrevendo essas coisas por que se você vier a falecer, talvez eu não tenha ânimos para escrever nada... E eu também não sei se você vai estar vivo quando eu chegar em casa, então eu preciso terminar logo esse negócio. O que fode é essa incerteza. Ela assusta. E como...
Você adoeceu outra vez assim que começou o inverno. O papai notou que você não estava mais engatinhando normalmente. As pernas estavam pouco flexíveis. Chamamos o doutor:

- Infelizmente não tem cura.
- Como assim, não tem cura?
- É uma doença crônica... Ele sente muitas dores nos ossos. As pernas vão atrofiando com o passar do tempo.

E o infeliz só receitou uns analgésicos, pra amenizar a dor e acabar com as esperanças. Também não me vem à memória a porra do nome impronunciável da doença que te acometeu.

Eu estou muito preocupado, e não sei o que fazer para te tirar dessa, meu amigo. Eu só posso escrever... E esperar. O maldito pessimismo veio quando você negou o pãozinho que eu te dei hoje, coisa que nunca faria. Eu te olhava deitado e triste, mal abrindo os olhos, resolvi te fazer um carinho nas costas e você gemeu de dor. Então fiz só um cafuné, e você parecia estar sentindo um alívio imensurável, como quando alguém chora de sofreguidão, mas possui um colo para se debruçar. Levantava um pouco o olhar, com o mínimo de disposição que te restava, e me fitava com olhos moribundos, sem proferir uma palavra, mas já dizendo tudo.

- Dessa vez eu não escapo, meu amigo.

Eu senti que você já respirava com dificuldade e até dava para ouvir um chiado no teu peito, mas o choque veio quando na já costumeira baba, percebi tons de vermelho. Era sangue...

Tammys





terça-feira, fevereiro 26

Carnaval maranhense tipo importação



O governo do estado pela excelentíssima governadora Roseana Sarney é bem avaliada em seu governo quando se trata de eventos culturais patrocinado pelo próprio governo, com direito a vinda de bandas e artistas nacionais, foi assim nas festas dos 400 anos de São Luís e fim de ano no ano passado (2012).

E tem sido assim nos últimos anos, principalmente com o carnaval maranhense, especialmente na capital, entretanto, o governo do estado resolveu fazer o inverso neste ano (2013) ao contratar bandas e artistas de outros estados.

Nada contra a apresentação do Jorge Benjor, Diogo Nogueira e Timbalada, no que eu quero colocar aqui é que o nosso carnaval é rico e bem diversificado, e devemos valorizar artistas locais e coisas que é bem nosso.

Esses artistas que foram citados, já se apresentam praticamente o ano todo aqui em São Luís, o Timbalada então... e mais uma vez os artistas maranhenses ficaram renegados, e pior, em pleno carnaval onde temos bandas, blocos e artistas locais que animam e compõem muito bem as músicas carnavalescas.

Eu curti o carnaval da cidade num domingo e de certa forma me arrependi, no que vi foi o imenso palco para apresentação de artistas e bandas que foram citadas, a localização do palco para os shows esvaziou e tirou o foco da apresentação de blocos que estavam apresentando paralelamente.

Em razão disto, no único dia que sai de casa para brincar o carnaval, não vi os blocos Jegue Folia, Confraria do Copo, Vagabundos do Jegue e outros, o único bloco que eu vi passar foi o GDAM (Grupo de Dança Afro Malungo) que agrega o público regueiro, que estava se apresentando na rua do Passeio paralelamente ao show que estava sendo apresentando na praça Deodoro no palco montado com a banda Timbalada, e obviamente os foliões ficaram mais concentrados na praça.

Em virtude da apresentação que vi, o carnaval deste ano teve o gosto amargo em relação aos anos anteriores. Já basta o “finado” Marafolia e shows o ano todo, e ainda temos que aceitar bandas e artistas de fora para tocar em pleno carnaval? Um total desrespeito aos artistas locais, os que tocaram no palco da Praça Deodoro, como Alcione e Bicho Terra, por exemplo, são aqueles que fazem parte do grupo político de a ou b que estão no governo do estado, e os que não são foram se apresentar paralelamente nos circuitos carnavalescos com o público reduzido e outros nem sequer se apresentaram.

A montagem do palco na Praça Deodoro para apresentação dos artistas forasteiros de certa forma esvaziou e tirou o foco em outros locais, como a Madre Deus e o CEPRAMA, por exemplo, que fez os foliões se concentrarem praticamente na Deodoro.

O que é lamentável, porque temos grandes blocos como a Bandida, Máquina de descascar alho, Bicho Terra, Esbandalhada e tantos outros. O governo do estado já fez carnavais bem melhores, mas este ano resolveu desfazer o bom carnaval.

Em Pinheiro – MA que é considerado a ter o melhor carnaval da baixada maranhense, tem o repertório de bandas e artistas vindos da Bahia e Ceará que tocam que axé e forró (forró elétrico no período carnavalesco) respectivamente, resolveu nos últimos 3 anos dar espaço a artistas e bandas da cidades, o grande exemplo é a banda Tricha, um grupo de 3 homens que usam o repertório de artistas reconhecidos nacionalmente e mundialmente e interpretam de uma forma irreverente com letras referente a homossexualidade e se apresentam durante o período carnavalesco travestidos de mulher com personagens fictícias e com o papel de gays, é daí a origem do nome da banda, As Bichas ou Trichas (nome de fato da banda).

Essa banda se tornou referencia no Carnaval de Pinheiro – MA, e uma das atrações principais junto com as bandas da Bahia e Ceará com o axé e forró, abrindo cada vez mais espaços a bandas e artistas locais que consequentemente poderá ofuscar futuramente as bandas baianas e cearenses no período carnavalesco.

Daí você o lado inverso, o poder público da cidade de Pinheiro que sempre contratou bandas de fora para o carnaval da cidade, agora está contratando e dando espaço a artistas e bandas locais, enquanto o governo do estado aqui em São Luís resolveu neste ano contratar bandas e artistas de fora, ofuscando os artistas e bandas da terra.

São Luís está longe de ser a rota de turistas brasileiros e estrangeiros principalmente para curtir o carnaval no Brasil, como Olinda – PE, Ouro Preto – MG, Recife – PE, Rio de Janeiro – RJ e Salvador – BA, por exemplo, que recebem a transmissão de todas emissoras do país e fora do país, recebem investimentos de grandes empresas como a Ambev (Antarctica, Brahma e Skol), Bradesco, Schin, Tim e outras empresas, ou seja, essas cidades citadas não recebem patrocínios apenas do poder público, mas também da iniciativa privada, o que não é pouco por sinal.

As escolas de samba do Rio de Janeiro – RJ e São Paulo – SP recebem patrocínios de grandes empresas, principalmente as que foram citadas anteriormente, a participação do poder público é apenas o complemento, porque muitas dessas escolas já andam com as próprias pernas e tem renda própria que muitas delas faturam não só apenas durante o carnaval, mas também o ano todo.

O que é totalmente oposto aqui em São Luís e nas cidades maranhenses, em que o poder público, seja municipal ou estadual, é 100% do patrocínio para a realização das festas carnavalescas, e nós sabemos perfeitamente como é a nossa classe politica maranhense, e é justamente a classe politica na sua grande parcela de culpa é que não contribuiu em nada para a cultura do nosso estado. E quando contribui, sempre pensando no viés politico e eleitoreiro de forma clientelista.

O carnaval de São Luís que já foi considerado entre os melhores do Brasil, poderá de vez ir a falência, o fofão que é o principal personagem e símbolo da cultura carnavalesca do nosso estado, está sendo substituído por axé, forró elétrico, frevo e outras culturas que são de fora. O que é lamentável e ao mesmo tempo um insulto e desrespeito aos artistas, bandas e o próprio fofão daqui da terra.

Como diz o refrão de uma música:
“Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar...”
Não deixemos o carnaval maranhense morrer e muito menos o fofão.




segunda-feira, fevereiro 25

John Lennon - Por Mim e Ele Mesmo




 À Mauricio Sousa                                                                                                      
 Por Natan Castro.  


A minha vida ta ligada à música desde sempre, na mais tenra das minhas lembranças da infância, lembro-me de ouvir muita música brasileira num rádio trazido por uma madrinha de São Paulo a nossa casa. Há época já tinha um irmão como locutor de rádio que de certa forma foi bastante influente nas minhas preferências musicais. Toda minha família é musical esse lado é bastante forte pelo lado do meu pai, meu pai era um daqueles que podia passar o dia inteiro próximo a um rádio. Muito do seu conhecimento da vida veio das ondas de um rádio ligado, haja vista que ele era analfabeto, lembro-me de no dia do seu enterro colocarmos ao lado do seu caixão dois rádios de pilhas que ele tanto prezou durante grande parte de sua vida. Durante certo tempo de sua vida meu irmão mais velho apresentou um programa que tinha na Rádio Mirante FM (São Luis-MA) chamado Beatles. Esse mesmo programa durou vários anos e ainda criança ouvia sempre, mas somente na adolescência descobri os Beatles como grande banda e na minha e da maioria dos amantes dos bons sons a maior banda de rock de todos os tempos. 


Ao me aprofundar descobri a persona de Sr. John Lennon um gênio, como vários Beatlemaniacos o amei e depois o odiei ao saber que ele tinha tido a infeliz ideia de acabar com essa que agora era minha banda do coração. Porém um dia indicado por um grande amigo Mauricio Sousa, comprei o livro que possuía a histórica entrevista dada por Lennon e Yoko Ono a revista Playboy. Muito do que sou hoje veio das informações que obtive através das ideias de John Lennon recolhidas por mim nessa entrevista, até hoje sempre releio e apesar de datar do ano de 1975 parecem muito, mas muito atuais. 

Entrevista de John Lennon a revista Playboy 1975. 

Playboy: Comecemos por John. O que você andou fazendo desde 1975?
Lennon: Andei fazendo pão e cuidando do bebê.
Playboy: O quê?
Lennon: Cansam de me perguntar, 'Mas o que você tem feito?' eu respondo: Você está brincando? Toda dona-de-casa sabe que bebês e pães são um trabalho de tempo integral.
Playboy: Por que você se tornou um homem caseiro?
Lennon: Dos 22 aos 30 anos passei minha vida envolvido em contratos e compromissos. Eu não era um homem livre. Meus contratos eram uma manifestação física de uma prisão. Passou a ser mais importante para mim me encarar e encarar a realidade do que prosseguir no mundo do rock'n'roll - e ficar oscilando de acordo com os caprichos de meu próprio desempenho ou da opinião pública. O rock já não tinha graça para mim. Decidi não seguir os caminhos habituais de quem lida com o negócio - ir para Las Vegas e cantar seus sucessos, se você está feliz, ou ir para o inferno, que é para onde foi Elvis Presley.
Playboy: Muita gente teria continuado a trabalhar mesmo assim. É porque não consegue achar uma saída?
Lennon: Muita gente não vive com Yoko Ono.
Playboy: Quer dizer...
Lennon: Muita gente não tem uma companhia que lhe diga a verdade e se recuse a viver com um artista de merda, que é o que eu sei muito bem ser.
Playboy: Yoko, o que você sentiu ao ver John se tornando um homem caseiro?
Ono: Quando John e eu saíamos as pessoas perguntavam a John, “O que você anda fazendo?” Mas nunca perguntavam a mim, pois, como sou mulher, nunca se espera que eu faça alguma coisa.
Lennon: Enquanto eu limpava a sujeira do gato ou alimentava Sean, Yoko se sentava à mesa, em salões enfumaçados, com executivos de terno e colete que mal conseguiam abotoar, de tão gordos.
Ono: Eu me encarregava dos negócios - a APPLE, a MACLEN (respectivamente, a gravadora e editora dos Beatles) - e dos novos investimentos. 

666



Este é o Post numero 666. Para muitas pessoas é o número da besta. E como não sou besta vou saber de onde vem essa estória. Lá vou eu Google .


666 segundos depois.


Descobri. A a parada é bíblica. Tá em Apocalipse segundo João Evangelista. E tem tantos significados e teorias q vou marcar o link do Wikipédia pra você mesmo tirar suas conclusões. E deixo um punk rock do GG Allin que dizem muitos evangélicos tinha um pacto com a besta. E além dele vou deixar um recado do Charles Manson sobre quem é. Para muitos a reencarnação da Besta.



                                                        


Cu & Pussy



Mamãe eu vou ser ator pornô
vou vender tudo o que tenho no Maranhão
pra comprar uma passagem pra Los Angeles
comer Cu & Pussy
e minha mandioca vai ficar famosa
e conseguir meu Green Card

com very very money passear in NY 
paquerar uma gringa and i love you  
passear no Central Park de mãos dadas
brincar na neve e gritar FUCK YOU 

Mas Mamãe
Vou voltar pro Maranhão um dia
como Gonçalves Dias
e não irei morrer na praia
vou é comprar uma casa na praia

deitado numa rede 
na sombra de uma palmeira
eu & minha viola
tocando uma bossa nova

"água de beber, água de beber, camarada"    



domingo, fevereiro 24

A Terra deve ser o lugar mais bacana do universo


Por Lucas.
A Terra deve ser o lugar mais bacana do universo, eu pensava, enquanto escrevia — essa merda vicia mais que cerveja — num pedaço de papel (na verdade uma página arrancada dum livro do Dostoiévski) que me apareceu assim que acordei. A vista ainda embaçada não me deixava identificar o lugar exato onde estava. Não encontrava na memória onde era aquilo ali. Um quartinho bacana - sabia que já havia estado nesse quarto antes, mas não lembrava quando e nem o motivo. A Terra deve ser o lugar mais bacana do universo - escrevi,. Um mundo virgem azul úmido que não usa calcinha e que nunca antes foi lambido  por uma língua comprida extraterrestre, mas que tem sonhos eróticos e caóticos como uma teenager que ainda acha que a sua primeira foda será mágica como o caminho dourado para o céu. Então começo a me lembrar aos poucos de onde estou. O quarto da Ana! [Uma maluca estudante de direito e com uma tatuagem de uma passagem bíblica nas costas (céus! onde fui me enfiar!)] E porque estou — mas isso não é importante. Visto as roupas e vou para casa. Se eu tivesse algum dinheiro comprava uma garrafa de vinho e tentava escrever algo foda, ou pelo menos aproveitaria a viagem ficando bêbado e me achando o cara mais radical da cidade. Fazendo sombras em neons e músicas eletrônicas gravadas por psicóticos anônimos.  Com o braço pra fora da janela do ônibus cortando o vendo e deixando que a cidade fale um pouco mais que eu. Gosto de halls de hortelã na boca e a visão tranquila das pessoas normais na calçada. Abutres sacanas com espingardas de dois canos sobrevoando a avenida. Uma prostituta apaixonada e uma jornalista que não acredita no amor. Amor? Mas do que estou falando? Mantenha o espírito, boy, a suave melancolia está morta de bruços no banheiro. (puts, passei do ponto). A longa caminhada se alonga. Escadarias são coisas tristes demais — mas aí eu me lembro que confundo tristeza com cansaço. Já estou dentro de casa. As luzinhas do modem piscando felizes por me ver. Fones de ouvido embolados numa caixa de sapato. Preparo um café. Olho pela janela. Quem sabe um dia passe um meteoro? Ana manda um SMS: “Tô preocupada, você sumiu!”. Não se preocupa, que já enrolei o pacote de bolachas pra que não ficassem murchas demais. Quem sabe a gente ainda possa dormir e acordar na escadaria do teu prédio. Talvez eu escreva aquela carta que pensei em escrever. Ou quem sabe eu não te ligue mais. Pense nos campos de trigo e no orvalho de manhã. No suor dos nossos corpos em um verão perto do mar procurando um posto de gasolina pra comprar uma garrafa de tinto seco. A Terra é o lugar mais bacana do universo pra gente morrer de amor. Sou um mágico maluco. Pouco mágico e muito maluco. Mas aí, eu sei, isso é divertido.

sábado, fevereiro 23

O Canto dos Malditos - (Ou Não) Walter Franco


                                                             Capa do Álbum 
                                                                                                               Por Natan Castro


Falar de (Ou Não) de Walter Franco para quem nunca ouviu talvez seja uma missão quase impossível, tamanha a genialidade dessa obra. Tenho dito de uns anos pra cá que os grandes álbuns da música pop em geral, no futuro serão estudados nos compêndios e enciclopédias assim como estudamos hoje as partituras de Beethoven e as pinturas de Van Gogh ou Picasso. Walter Franco é um artista sui generis dentro da MPB, disso não tenham dúvidas. Filho de um político, ele preferiu seguir a carreira de artista, músico. Mas vejam bem não é um músico da música popular brasileira do qual a maioria esta acostumada a ver, Walter Franco é um artista ousado, visceral ou diria até mais, um iconoclasta como poucos nesse pais. 

Walter Franco já tinha participado de alguns festivais da virada dos anos sessenta para os setenta. E em 1973 com produção rebuscada do produtor dos Tropicalistas o maestro Rogério Duprat, ele lança (Ou Não) em meio a uma ditadura ridícula onde a náusea artística era altamente prejudicial ao poder estabelecido. O disco é um dos poucos registros na história da música mundial tendo como pano de fundo a estética do concretismo, seja nas letras ou até nos silêncios, vazios sonoros, arranjos inspiradíssimos. E por conta da citação ao concretismo chamou a atenção dos poetas concretos de São Paulo, com boas criticas e desdém na mesma medida, o primeiro álbum de Walter Franco até hoje para alguns é difícil de engolir. Caetano Veloso em seu livro (Verdade Tropical) disse que esse álbum é bem melhor que o seu Araçá Azul lançado com pretensões parecidas. Como disse no inicio do texto tentei fazer a missão quase impossível de descrever essa obra prima da nossa música, mas devo dizer-lhes que só ouvindo e tirando suas próprias conclusões terão a ideia do que eu tentei falar.