quinta-feira, junho 21

Provas, MERDAS e notas.


Acordar cedo. Corrigir provas. Lançar notas no sistema. Elaborar novas provas. Torcer para que os alunos consigam finalmente responder corretamente. Ficar frustrada ao perceber que os alunos erraram porque colaram de alguém, e isso é claramente evidenciado pela marcação apagada de lápis e substituída por outra letra, a errada. E começa todo o processo novamente. Acordar cedo, corrigir provas, lançar notas no sistema. Elaborar outra prova, agora a última... a definitiva. É todo conteúdo, os alunos sabem, mas continuam perguntando o que vai cair.

Na turma, o burburinho, o desespero, o choro, o ranger de dentes, mesmo não sendo aparentemente o fim do mundo. É só uma prova final. Aliás, prova final de Filosofia é sempre uma piada, porque se depois de ter feito duas provas bimestrais e uma prova substitutiva o aluno não conseguiu entender que Ética e Moral não são a mesma coisa e que mesmo em um mundo de competição é preciso seguir minimamente a certos códigos de condutas, não vai ser na prova final que ele vai compreender porque diabos ele precisou fazer essa disciplina.