segunda-feira, maio 28

E nos CONFINS da IRLANDA...

Chuva Ácida

Os gritos ecoam fúnebres
Em meio à chuva que desaba neutra
Trovões estrondam no céu cinzento
Antecipando o pranto de nuvens
Carregadas de sofrimento e dor

Cada um de nós é um céu
Que brilha nos dias de glória
Que morre ao entardecer
Na beleza do pôr-do-sol
Céu de noites estreladas e da lua dos amantes

A chuva se fora do suor de faces cansadas
E das lágrimas derramadas em vão
Fazendo o céu tristonho
Chorar melancolicamente

Cada um de nós é um céu
E há dias em que o sol não sai
A tempestade se forma imperceptível
Precisa cair pra lavar alma
Levando consigo a acidez da terra                                                
Trazendo com a chuva os insumos da paz

O PRAZER em ANDAR de ÔNIBUS

imagem do facebook

Todo domingo eu viajo a Balsas – MA, pra lecionar na Universidade Estadual do Maranhão através do Programa Darcy Ribeiro pelo curso de História as segundas e terças a noite na instituição da cidade.

Numa dessas minhas viagens a cidade e observando bem (que de interior mesmo não tem nada, diga-se de passagem), é uma espécie de eldorado, por ser uma grande produtora de soja voltada pra exportação em que o agronegócio corre a todo vapor, atrai muita gente de fora.