segunda-feira, maio 28

Chuva Ácida

Os gritos ecoam fúnebres
Em meio à chuva que desaba neutra
Trovões estrondam no céu cinzento
Antecipando o pranto de nuvens
Carregadas de sofrimento e dor

Cada um de nós é um céu
Que brilha nos dias de glória
Que morre ao entardecer
Na beleza do pôr-do-sol
Céu de noites estreladas e da lua dos amantes

A chuva se fora do suor de faces cansadas
E das lágrimas derramadas em vão
Fazendo o céu tristonho
Chorar melancolicamente

Cada um de nós é um céu
E há dias em que o sol não sai
A tempestade se forma imperceptível
Precisa cair pra lavar alma
Levando consigo a acidez da terra                                                
Trazendo com a chuva os insumos da paz

Um comentário:

Anônimo disse...

Trazendo com a chuva os insumos da paz... Very good parceiro!!



Natan Castro.