sábado, setembro 22

PLACEBO








Imagine um dia você acordar de um sonho, onde nesse sonho você era ninguém menos que o camaleão do rock, isso mesmo Mr. David Bowie. E imagine ainda que após acordar desse sonho você estivesse certo que era de fato o cara e dali pra frente levasse isso a sério. Para falarmos do Placebo precisamos imaginar algo nessa natureza, Brian Molko (vocal, guitarra) e Brian Olsdal (Baixo) junto do baterista Robert Schultzberg iniciaram a banda depois de uma apresentação em Luxemburgo em 1994, a principio a banda chamava-se Ashtray Heart, mas ainda nesse ano mudou o nome para Placebo. Depois de algumas trocas nas formações em 1996 lançaram o álbum Placebo e participaram do filme Velvet Goldmine que foi inspirado no movimento Glitter Rock onde tocavam numa banda fictícia chamada The Flamming Creatures. Esse foi o ponta pé para o inicio de uma carreira com milhões de discos vendidos ao redor do mundo, a banda se diz uma banda Europeia já que os integrantes são de diversos países da Europa como Suíça, Bélgica, Inglaterra.

O convite para participarem do filme Velvet Goldmine não foi por acaso, desde o primeiro show um detalhe chamou a atenção de critica e público, além é claro das ótimas músicas. Brian Molko vocalista do Placebo assumia no palco o estereótipo da androginia, muito festejada nos anos 70 por grandes nomes como Marc Bolan, Lou Reed e David Bowie. Esse último uma grande influência para a banda inclusive, vindo depois a tocarem juntos em algumas ocasiões. Placebo apresenta desde o primeiro álbum uma sonoridade intensa e particular, as letras traduzem fielmente a androginia externada por Brian Molko, o som do Placebo é moderno e sempre atual, calcado por magnificas distorções de guitarras e belíssimas viradas de baterias, além dessa sonoridade ser influenciada pelo barulho das metrópoles, nos lembra também na figura de Brian um dos mais interessantes movimentos acontecidos no rock. Por essa razão dificilmente outro nome cairia tão bem a banda quanto Placebo.