sábado, julho 9

Quando a Linguistica Intervêm entre o Amor e a Arte

Abstract 

Entreguei-me aos teus caprichos da mesma forma que me entreguei à Arte. Neste processo, fui tão eu-mesmo ao ponto de não ser mais eu. No entanto, suplicar aos pés da criação artística rende, pelo menos, a obra, aliás, quando o sujeito se humilha diante da arte, mais ele é capaz de transcender-se, todavia, ao teu encontro, nada sucedeu de tal sorte, ficando apenas, no lugar da catarse, a sensação ultrajante de ter tanto insistido no que não teceria qualquer prosperidade, sendo o silêncio a resposta irônica para quem tanto gritou ou, sendo otimista, as linhas deste desabafo metódico que podem ser apreciadas por alguém desavisado, mas isso, infelizmente, não é um mérito seu, pois apelo aqui para a arte, infiel amiga, diabo pelo qual tenho divino apreço, na qual ‘você’ é um pronome tomado como alguém no meio do discurso e ‘eu’ sou algo que acaba depois do ponto final

QUAND LA LINGUISTIQUE INTERVIENT ENTRE L’AMOUR ET L’ART

Résumé

Je me suis livré à tes caprices de la même façon par laquelle je me suis livré à l'Art. Dans ce procédé, j'ai été tellement moi-même au point de ne plus être moi. Par contre, supplier sur les pieds de la création artistique rend, au moins, l'oeuvre, d'allieurs, lorsque le sujet s’humilie devant l'Art, plus il est capable de se transcender, toutefois, chez toi, rien n'est arrivé de telle sorte, en restant seulement, au lieu du catharsis, la sensation outrageante d'avoir tant insister sur ce que n'assurait aucune prospérité, étant le silence la seule réponse ironique à celui qui a trop insisté ou, étant optimiste, les lignes de cette explosion méthodique qui peut être appréciée par quelqu'un dépourvu, mais cela, malheureusement, ce n'est pas votre mérite, car ici je ne recours qu'à l'art, infidèle amie, diable pour lequel j'ai divine admiration, dans lequel 'tu' n'est que le pronom servant à remplacer quelqu'un dans le discours et 'je' suis quelque chose qui finit après le point final.

Os livros da minha vida

Continuando a brincadeira dos filmes agora vamos para aquele bando de folhas cheia de palavras que um cara (chamado escritor) demora, às vezes, anos pra escrever. O tal do livro. Esse capaz de revoluções individuais e coletivas.
Lá vão os dez livros e seus autores:
Amor e cuba libre – nunca esquecerei Jamanta, Bagulhão, Sérgio e quatro-olhos e suas aventuras na cidade de Americana... rs  – Álvaro  Cardoso Gomes.  
O mulato – Aluísio Azevedo.
República dos becos – Luís Augusto Cassas.
Camilo Mortágua – Josué Guimarães
A caminho dos sonhos – Moacir Scliar.
Feliz ano velho – Marcelo Rubens Paiva
Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite derramado – Chico Buarque.
O Estrangeiro – Albert Camus
Manual da Pintura e Caligrafia – José Saramago.
Animal tropical – Pedro Ruan Gutiérrez