terça-feira, julho 19

road moving


Obs: influencia do mov . dogma e tal.....rs

o motoqueiro fantasma

Segunda feira. Rede Globo. Depois da novela das oito: tela quente. Quente mesmo viu; era o motoqueiro fumegante e cadavérico: o Johny Blaze. Mais um quadrinho maniqueísta norte-americano adaptado por Hollywood.  O cara vende a alma pro diabo meio sem querer dando faísca a trama.
O que me surpreende nesses filmes como nas novelas da Globo (o Lucas Sá opinou sobre  o filme cilada.com sendo uma extensão da programação da globo; é bom da um conferida). É a capacidade de atrair um grande público. Esse no caso, deve ser juvenil e adultos. Vi cenas de morte e tal. Não deve ser pra crianças.
Com certeza há muita gente inteligente por trás dessas câmeras (sociólogos dos negócios). Utiliza-se de emoções estereotipadas. Poê um amor complicadinho e previsivel. A mocinha. Um bandido diabólico.  Excesso de efeitos especiais.  A eterna luta do bem e do mal; que está em quase todas as religiões que conheço (Isso não é por acaso desavisados) dentro da sociedade ocidental. E claro, um herói (os norte-americanos são fascinados pelo heroísmo e não é atoa que se consideram os salvadores do mundo).
Meu deus! Não sei mesmo o que podemos ganhar esses filmes; além de entretenimento. Mas que entretenimento infernal (isso não é só um trocadilho). Sinceramente não desejo a ninguém assistir esses filmes. Mas (sendo otimista e contraditório) graças aos quadrinhos norte-americanos comecei a ler literatura. Talvez seja assim um Motoqueiro Fantasma aqui um (Além do) Cidadão kane ali um Movimento Social mais acolá um Sarney acorrentado em chamas no Mojó (to exagerando?).


Obs: Só assisti até a segunda parte (com sono) do filme.