terça-feira, outubro 30

Robôs



Não vejo vida..
Estamos cegos, estou perdido.
A rotina me apodrece..
O tempo se quebra e se refaz a cada amanhecer.
Relógio no ponteiro, correndo rotineiro, café na mesa.
Ônibus lotado, esqueletos ambulantes tomam conta das avenidas.
Silêncio.
O que sinto é dor.
O que respiro é poluição.
O que vivo? Vida?

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