sábado, setembro 17

Violeta de Outono / Tempestades, noite eterna dentro...



Existe uma forma simbólica de representar as coisas, não tenho dúvidas, o universo está cheio deles. Rimbaud, o místico poeta francês, saiu numa busca incansável deles, os simbolos. Desta busca nasceu o verso livre, esse despreendimento que causou o formigamento das estéticas e logo depois dos Beats. Tudo é simbólico, com toda ou pouca significância. Dizem que há diversos níveis de entendimento de algo, os monges Tibetanos acreditam em estágios de consciência, acredito eu, com meu humilde conhecimento que tenho e  como amante dos bons sons, que existe na música  mistérios e sem dúvidas simbolos.
A música sempre foi uma forma ou talvez, a principal forma de representar os simbolos nos tempos modernos,a Psicodélia, termo cunhado pela critica e também pela mídia, refere-se às bandas que foram de uma forma ou de outra influenciadas por drogas como, LSD , que tiveram seu início nos anos 70.Esse ano representou, sem dúvida um amadurecimento não só musical de alguns jovens aqui em terra, mais há quem diga que diversas relações simbólicas dos astros no universo , ajudaram inexorávelmente este acontecido: o movimento da Psicodélia, que  teve seu apogeu nos Estados Unidos e na Inglaterra, claro por se tratar de locais onde as luzes da mídia musical estava acessas naquele ano, porém o fenômeno mistico-musical diria, eu aconteceu no mundo inteiro.Diversos são os casos de bandas geniais ao redor do mundo que foram influenciadas pelas vibrações vindas deste universo paralelo-musical.
Já no Brasil tivemos um gênio hoje aclamado no meio tão quanto gente do quilate de John Leenon, nosso Arnaldo Baptista líder do antigo Mutantes, mais um dos garotos que receberam tais vibrações abaixo da linha do Equador.Mas, aqui no Brasil o fenômeno teve um efeito interessante, que causou o nascimento de bandas depois da efervescência que se deu nos anos 70.
 No anos 80, em São Paulo, alguns amigos resolveram montar uma banda influenciados por Pink Floyd, Stones, Beatles, Jeferson Airplane, todos na fase psicodélica, o Violeta chegou a lançar por gravadora no início, mas logo  cravou os pés no meio independente com um público interado e cabeça. E até hoje carregam o cedro da grande banda psicodélica Tupiniquim que já foi dos Mutantes e outras bandas que falarei em outras oportunidade.

Voltando ao símbolo, Fabio Golfeti, lider e letrista da banda Violeta de Outono, é um desses caras raros que entendem , usa e abusa até hoje do símbolo como forma de cômpor, sou suspeito para falar dele, sou fã incondicional, uma boa dica de quanto o Brasil é grande e interessante em se falando de simbolo, digo música. Ah! E daqui a pouco um bom dia para vocês .Um eterno dia.



Por Natan Castro.

4 comentários:

Anônimo disse...

Como sabes ..música e poesia= Simbolismo. Ei fiz alguns consertos em teu textos.Abraços! Cris

Anônimo disse...

Coincidência simbólica eu ter passado o sábado ouvindo as experiências lisérgicas brasileira das bandas "Som Imaginário", "Secos e Molhados", "Joelho de Porco", além de Artur Verocai, Caetano Veloso e o disco "Paêbiru", de Zé Ramalho e Lula Cortez.

Nada é coincidência. Foi vibração de ideias.

[legal o som da violeta]

Abraços

Alberto Júnior

Anônimo disse...

Obrigado Cris, as vibrações sempre influenciam na escrita paranóica, como ficamos sabendo cabe a você no Blog esse papel, o qual sou muito grato. Alberto meu caro amigo Alberto você ta ouvindo ops Baluartes de fato "Paêbiru" é um deles, continuo falando de coisas antigas, falarei de coisas mais atuais, abraço!!

Anônimo disse...

atenção:

natan escreveu esse artigo após uso indiscriminado de LSD.