sábado, janeiro 21

Chuvas de Fevereiro

Numa noite entre cigarros, boa conversa e muitos poemas. Foto: Cris Lima e Diego Pires.

Não quero chuvas em meu quintal de concreto e lodo

Quero a brancura do teu ser em minha rede

Escutar Elizeu Cardoso e Chico Buarque sem teus ouvidos

É como morrer de depressão no século XXI



Saiba, quero ver-te aqui, pregado em minha casa

Contemplando as chuvas de Fevereiro

que caem em meus versos cheios de ti.



Teu jeito de príncipe medieval

Come tartarugamente as pretensões minhas de ser livre

Tenho a sabedoria de teus livros

Latejando em minhas orelhas.



Queria mesmo era que as noites não findassem

Para ter-te sacrificado em minhas pernas roxas

As chuvas de Fevereiro cessaram

E o que me restou foi a saudade das cinzas do teu cigarro solitário.

5 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito. Mais uma vez um texto teu faz com que meu dia comece de forma inefável. Lindo poema, Cris. A última frase me trouxe recordações ótimas. Grande abraço.
P.S.: Obrigado por escrever tão bem assim. Beijo do teu amigo oculto... Dex.

Anônimo disse...

Eu que agradeço por fazer vc se sentir bem quando ler o que escrevo.Pensei que tivesse sumido.srsrsr Vc fuma? Bjos! Cris.

Anônimo disse...

Oi, Cris... De verdade, não precisa agradecer. É, andei sumido mesmo. Precisava de um tempo longe desse mundo virtual para poder ver o que realmente era e é prioridade em minha vida. Agora estou de volta... Ainda sem ter certeza sobre nada! rsrsrs.
P.S.: Respondendo. Sim, eu fumo. Beijos! Dex.

Marco Aurélio disse...
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Marco Aurélio disse...

Hoje Cris a vejo com outros pensamentos e modos de agir em termo do amor, a mudança foi da água para o vinho. o que faltava você achou um pessoa que corresponde-se o seu amor a altura e olha que ele é muito grande, 1.000 beijos para melhor companheira que um homem poderia buscar