Por Natan Castro
Hoje acordei cedo e fui
tomar café na padaria, tive que pegar um guarda-chuva, pois estava chovendo,
chuva fina daquelas que molha bem mais que uma tempestade e segundo minha mãe
pode causar um resfriado fortíssimo. Depois que estava no meio do caminho
fiquei me perguntando por que havia tomado essa decisão de ir tomar café na
padaria, ainda que lá fora estivesse chovendo, eu até podia ouvir a chuva
batendo no plástico do guarda-chuva, podia além do som que saia do fone de
ouvido. Pensando bem era pra eu ter colocado uma música que falasse da chuva,
são diversas trilhas voltadas para a chuva, a chuva parece a mim um carma, um
momento onde a força suprema obriga todos os seres deste planeta a refletir, mas
pensando bem antigamente, falo há uns séculos atrás era bem certo isso, porém
com a industrialização as pessoas meio que foram perdendo o medo da chuva, olha só “medo
da chuva” é uma letra do nosso maluco beleza predileto, mas é isso com a
invenção do carro esse tal receio foi meio que desaparecendo, mas não
totalmente ainda existem pessoas que se lembram de fazer um café para aguardar
a chuva passar, é um ato que além de reflexivo é também por parte da natureza
de purificação. Eu antes acreditava de fato que quando chovia, era porque a
cidade já não sustentava seus sacrilégios, pecados e toda a sorte de coisas
ruins. Eu hoje acordei cedo e fui tomar café na padaria, mas de fato ainda não
sei por que, talvez tenha sido por causa da chuva.
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