terça-feira, outubro 30
Robôs
Não vejo vida..
Estamos cegos, estou perdido.
A rotina me apodrece..
O tempo se quebra e se refaz a cada amanhecer.
Relógio no ponteiro, correndo rotineiro, café na mesa.
Ônibus lotado, esqueletos ambulantes tomam conta das avenidas.
Silêncio.
O que sinto é dor.
O que respiro é poluição.
O que vivo? Vida?
pueril
Eu queria
muito você agora, aqui em casa, comigo, pra que eu não me sentisse de castigo,
pra que cumpríssemos o papel de melhor amigo, pra que você entendesse o que eu
mal digo. Eu gostaria muito de recompor as minhas forças e fazer o meu melhor.
Esta noite eu estou só, esta noite eu estou pior, já fui sua pequena alegria,
mas esta noite estou menor, você poderia entender mais facilmente o que sinto
se estivesse aqui
Você pode
vir, pode me ouvir, pode me preferir
Você sabe
por aonde ir, sabe me impressionar
Mesmo sem
pensar nisso
A saudade me
cuspiu mal estar. Essa noite te engoliu no sumiço.
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