O
medicamento chamado cientificamente de fosfoetanolmina, criado por um químico e
professor aposentado da instituição, Prof.° Dr.° Gilberto Orivaldo Chierice,
que trabalhou durante anos no Instituto de Química de São Carlos da
Universidade de São Paulo (IQSC-USP) na cidade de São Carlos no interior do
estado de São Paulo.
Está
causando maior polemica em todo o país, especialmente no estado de São Paulo,
em virtude da divulgação nas redes sociais para o uso desse medicamento que
promete a cura do câncer, e causando a correria das pessoas a justiça em busca
do direito em obter o acesso as capsulas e o seu uso.
O
problema é que o medicamento não tem reconhecimento dos órgãos de fiscalização
como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANVISA), o próprio Ministério da
Saúde e outras agências reguladoras.
Em
contrapartida, as pessoas portadoras do câncer que tiveram o acesso ao
medicamento, afirmam que tiveram melhoras no seu estado clinico com o uso das
pílulas, regredindo consequentemente o avanço da doença, e se há relato destas
pessoas, porque o medicamento ainda não foi reconhecido pelos órgãos
fiscalizadores e reguladores e nem foi feito ainda os testes em humanos para
comprovar a eficácia?
Os
motivos os quais foram citados está além da burocracia estatal, a indústria
farmacêutica fatura milhões, bilhões e/ou trilhões por ano em vendas de
remédios, controlam a fabricação de medicamentos e exercem a fortíssima
influência sobre os governos, principalmente nos países pobres e em
desenvolvimento onde as epidemias de doenças são comuns, especialmente na
África.
O
pesquisador e professor Dr. Gilberto Chierice pesquisa há mais de vinte anos o
medicamento criado por ele e a sua equipe na USP, e já vinha sendo usado há
anos por alguns portadores do câncer, porque as agências reguladoras e os
governos não deram apoio ao experimento?
Se
não fosse as redes sociais para propagar a existência desse medicamento, a
sociedade brasileira de modo geral continuaria desconhecendo a existência da
pílula e o professor/pesquisador continuaria no anonimato sem ter o
reconhecimento da sua pesquisa para a cura do câncer.
Brasil
tem bons pesquisadores e consequentemente pesquisas sendo desenvolvidas em
fundo de quintal da casa a laboratórios de grandes universidades do país,
infelizmente os governos, especialmente o governo federal não dá o devido
incentivo aos pesquisadores e seus experimentos, o que acaba desestimulando.
Estados
Unidos é o grande financiador de pesquisas, seja pelo governo, universidades
e/ou pelas indústrias, entre elas, a farmacêutica, que eu já disse
anteriormente, fatura milhões, bilhões ou trilhões anualmente, e devido o
descaso do governo brasileiro, muitas pesquisas são patenteadas por outros
países.
O
que acaba levando muitos cientistas, pesquisadores e estudiosos brasileiros a
trabalharem para as indústrias de diversos ramos, universidades ou até mesmo
para o próprio governo dos Estados Unidos e outros países ricos para
desenvolver diversas pesquisas, e são financiados para fazer os estudos e
experimentos, mas em contrapartida, devem fidelidade ao país e a empresa que
presta o serviço, e não pode associar as eventuais descobertas e invenções ao
país de origem.
Santos
Dumont é o grande exemplo, brasileiro pai da aviação, o famoso avião “14 Bis”
em que conseguiu voar na décima quarta tentativa (essa é a razão do nome
batizado a aeronave), foi realizado em Paris com incentivo de empresários
franceses sem ajuda do governo brasileiro, exceto da Princesa Isabel que estava
exilada na França após o fim da monarquia, deu apoio as suas invenções.
O
inventor do avião que nós voamos diariamente, algo que há 100 anos atrás a
humanidade achava ser impossível, é brasileiro, mas quem o apoiou que seria uma
loucura para uns foram os franceses, e eles é que se vangloriam de ter criado a
invenção.
Porque
se fosse aqui no Brasil, dificilmente o Santos Dumont conseguiria realizar o
sonho de voar, que era o sonho de todos os homens inventores de tempos em
tempos, como o Leonardo da Vinci, porque o governo brasileiro e os empresários
não acreditariam na invenção e o taxariam de louco.
Passados
pouco mais de um século, outros inventores e loucos por aí continuam penando em
busca de apoio e patrocínio, seja do governo ou da iniciativa privada, em
virtude disso, muitos inventores, estudiosos, pesquisadores e “loucos” acabam
aceitando ir para os Estados Unidos ou outros países ricos trabalhar para as
grandes indústrias e universidades.
Voltando
ao foco da discussão, o pesquisador da USP está na mesma situação, a diferença
é que ele trabalhou e ainda trabalha para uma grande e renomada universidade, a
Universidade de São Paulo, mesmo como aposentado, e continua desenvolvendo a
sua pesquisa e tentar levar para os órgãos de fiscalização para que de fato o
medicamento futuramente seja vendido em farmácias em todo o país.
A
forte influência da indústria farmacêutica é um dos impedimentos para que o
medicamento chegue a sociedade e ela tenha o acesso a pílula, o faturamento se
dá à custa do sofrimento de várias pessoas principalmente as que não tem acesso.
O
sofrimento é o grande lucro para as essas industrias, quanto maior as epidemias,
doenças que alongam o sofrimento e impossibilita a cura, maior o lucro, vários
presidentes, entre eles o próprio Barack Obama, presidente dos Estados Unidos,
tentou reformular o sistema de saúde, e em vão, porque o congresso do país
tanto os deputados e senadores que representam interesses dessas industrias não
permitiram.
A
crise econômica no final dos anos 2000 e início dos anos 2010 levou muitos
cidadãos do pais a depender do sistema público de saúde devido o desemprego, e
os medicamentos cedidos pelo governo são fortemente restrito, aumentando ainda
mais a enfermidade daqueles que não podem pagar o plano de saúde e remédios
caríssimos.
A
indústria farmacêutica passou ser vista como inimigo número 1 da sociedade
mundial, principalmente dos enfermos e defensores dos direitos humanos que vê a
influência sobre os países mais pobres como algo negativo, especialmente a
África.
A
mídia é fortemente atrelada aos interesses das grandes industrias, a prova
disso é a matéria do programa “Fantástico” da TV Globo apresentado por Dráuzio
Varela que explanou o assunto, médico de carreira, o mesmo de forma tendenciosa
desqualificou medicamento ao alegar que não foi testado e nem regulamentado por
órgãos como a ANVISA.
Entretanto,
pesquisador e professor Dr. Gilberto Chierice não foi entrevistado e muito
menos as pessoas portadoras do câncer que receberam o medicamento e tiveram melhoras
para dar o seu depoimento, e nem levou em questão que a pesquisa é desenvolvida
pelo professor há mais de vinte anos e algumas pessoas já usavam desde o início
da pesquisa e que conseguiram a cura ou retardar o efeito devastador da doença.
O
governo federal durante a gestão do Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 /
1999-2002), especialmente no segundo mandato, através do Ministério da Saúde
criou uma política de combate a AIDS para os portadores do vírus HIV, que foi a
distribuição dos coquetéis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita,
pois o medicamento é caríssimo nas farmácias, e o uso contribui para o
retardamento do avanço da doença.
Permitindo
aos portadores do vírus da AIDS viverem com a melhor qualidade de vida e sem
apresentar os sintomas, contribuindo para o ganho do peso, hoje Brasil tem as
melhores políticas de combate a AIDS do mundo, e o acesso aos coquetéis para o
tratamento é gratuito especialmente para os mais pobres.
E
teve o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) na política de
combate ao vírus do HIV, mas teve um país que foi contra a política implantado
pelo governo brasileiro, os Estados Unidos, e por trás está a poderosa indústria
farmacêutica.
Que
mais uma vez afirmo, lucram milhões, bilhões e trilhões anualmente à custa do
sofrimento alheio, o governo brasileiro quebrou a patente da indústria
farmacêutica na fabricação, distribuição e comercialização exclusiva, contrariando
os interesses do mercado, o que não agradou os Estados Unidos e os fabricantes
claro.
Eu
saliento, eu acredito que a cura da AIDS já tenha sido descoberta, assim como a
cura do câncer, diabetes e outras doenças que ainda não há cura, porque
primeiro eu acredito no poder da ciência, especialmente de descobrir a cura de
diversas doenças, porque há anos desde o surgimento no final da década de 1970,
os estudiosos vêm tentando descobrir a cura do vírus HIV, você acha que a cura
não possa ter sido descoberta?
A
indústria farmacêutica é a principal investidora em estudos e pesquisas para a
cura das doenças, gastam fortunas para a descoberta ou formas de retardar o
avanço delas, e em contrapartida, exigem a patente dos medicamentos que garantem
a saúde, qualidade de vida e bem-estar, para compensar o investimento de acordo
com a conveniência.
Vendem
fortunas nos medicamentos, impossibilitando a todos terem o acesso que deveria
ser gratuito, os países pobres e endêmicos como na África são os que mais
sofrem com a falta de remédios que não é garantido a todos e nem de forma
gratuita, não sendo à toa a taxa de mortalidade no continente ser altíssima na
maioria dos países.
Aí
eu faço novamente a pergunta, porque a ANVISA e outros órgãos reguladores não
permitiu ou não se interessou em realizar os testes na pílula fosfoetanolmina
nesses mais de vinte anos pelo pesquisador e professor Dr. Gilberto Chierice?
Os órgãos responsáveis não tinham conhecimento? A pílula sempre foi distribuída
de forma gratuita a alguns pacientes portadores do câncer e era realizado sob a
responsabilidade da USP, o qual professor e pesquisador faz parte como servidor
de carreira, ou seja, concursado.
O
desenvolvimento da pílula não foi realizado nesses longos anos no fundo de
quintal em sua casa, e sim no laboratório da universidade considerada a melhor
da América Latina, das melhores do Mundo e referência no Brasil até para os
estrangeiros quando vem para cá estudar.
Com
toda a repercussão dada pelas redes sociais que tirou o pesquisador no
anonimato, já está mais que na hora o governo federal através dos seus órgãos
competentes realizar os testes para comprovar a eficácia da pílula, antes das
fabricantes estrangeiras, especialmente dos Estados Unidos, resolverem
patrocinar a pesquisa e exigir a patente, impossibilitando de uma vez por todas
os portadores do câncer terem o acesso ao medicamente de forma gratuita, viver
dignamente com qualidade e ter a cura definitiva da doença.
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