Não quis pegar o Elevador de
Serviço. Pela primeira vez decidiu entrar no Elevador Social. O coração
palpitava e a camisa molhava. Aquilo era um insulto aos seus patrões. Se
entrasse algum deles podia ser demitido ou no mínimo receber uma advertência e
um puta dum carão. Mas mesmo assim apertou o botão e aguardou.
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T - A porta abriu e entrou.
Reparou que ali havia um espelho, ao contrário, do de serviço. Sua farda azul estava descorada e
com manchas de água sanitária, apesar de bem gomada por sua mãe. Mas seu rosto
não aparecia. Não tinha olhos. boca, orelha, cabelo, nada. Talvez fosse um
espelho diferente.
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8 - Saiu e foi trabalhar.
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