Ano
2014 acabou e o 2015 começa com novas perspectivas, mas com velhos problemas,
pagar o IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores), IPTU
(Imposto Predial e Territorial Urbano) e outros impostos que estão mais caros este
ano.
A
última eleição foi mais acirrada nos últimos 25 anos (desde 1989 na primeira
eleição presidencial pós ditadura) e com a ameaça da direita reacionária e
conservadora voltar a governar este país, e por muito pouco quase ganharam.
Afastado
a ameaça da direita, o governo do PT (Partido dos Trabalhadores) que faz
aliança com alguns segmentos da elite e com os movimentos sociais, anunciou
pacotes econômicos que estão sendo sentidos nos primeiros dias de 2015, entre
elas, o aumento da passagem que começou novamente com os protestos nas grandes
cidades como Rio de Janeiro – RJ, São Paulo – SP e Belo Horizonte – MG.
A
política econômica do PT não difere a do PSDB (Partido da Social Democracia
Brasileira), como disse em outros artigos escritos anteriormente, 2014 não foi
fácil para Dilma Rousseff, e 2015 será mais difícil ainda, em virtude da
oposição sair mais fortalecida nas urnas mesmo com a derrota.
A
próxima legislatura no Senado e na Câmara que se inicia no dia 1° de fevereiro,
tem o perfil bem mais conservador com a reeleição do Jair Bolsonaro no Rio de
Janeiro, o mais votado no estado e do seu filho Eduardo Bolsonaro pelo estado
de São Paulo, que também inclui o Pastor Marco Feliciano e outros personagens
que serão conhecidos no decorrer da legislatura.
A
oposição fará de tudo para atrapalhar o governo, principalmente na tentativa de
implementar as reformas que são exigidos pela sociedade principalmente
ocorridas durante as manifestações ocorridas em todo o Brasil nos meses de
junho e julho de 2013.
O PT
está no quarto mandato que irá completar 16 anos em 2018, e o desgaste é cada
vez maior por causa dos escândalos de corrupção que nessa vez envolve a
Petrobrás, apesar da punição dos funcionários da estatal e dirigentes das
grandes empreiteiras que estão atrás das grades e respondendo judicialmente e
criminalmente (o que antes não ocorria devido a impunidade).
Eu
já disse em outros artigos, não descarto a possibilidade de um eventual golpe
de estado, a direita está mais raivosa, quando não consegue tomar o poder
através da eleição, tenta de todas as formas retomar com métodos inclusive não
legais e antidemocráticos, como o golpe de estado (João Goulart em 1964 que o
diga...) que ronda a América Latina.
PSDB
pediu recontagem dos votos, até aí nada demais, mas o partido já entrou com o
recurso pedindo a anulação das eleições que deu a vitória de Dilma, entrou com
o recurso pedindo Impeachment da presidente por causa dos escândalos da
Petrobras.
O
Senador Aluisio Nunes que foi vice na chapa do Aécio Neves, esteve presente num
ato em São Paulo na avenida Paulista em que os manifestantes pediam o
Impeachment e inclusive a Intervenção Militar, ou seja, o Golpe de Estado nos
moldes de 1964.
Até
o José Serra eleito senador pelo estado de São Paulo, outros parlamentares do
partido e o Eduardo Bolsonaro, também já estiveram presente nestas
manifestações no período pós-eleição, isso é a mostra tendenciosa dos tucanos,
que a democracia que eles tanto pregam só é bom quando estão no poder, só em
São Paulo eles já governam há 20 anos e passarão mais quatro com a reeleição do
Alckmin.
E
para agradecer os eleitores, o governo está impondo racionamento em todo o
estado com o direito a falta de água a população, para ir a São Paulo, deve
levar além da bagagem, a vela para pedir a São Pedro mandar chuva com o direito
a dança, reza e procissão.
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