segunda-feira, janeiro 19

2015: perspectivas


Ano 2014 acabou e o 2015 começa com novas perspectivas, mas com velhos problemas, pagar o IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e outros impostos que estão mais caros este ano.

A última eleição foi mais acirrada nos últimos 25 anos (desde 1989 na primeira eleição presidencial pós ditadura) e com a ameaça da direita reacionária e conservadora voltar a governar este país, e por muito pouco quase ganharam.

Afastado a ameaça da direita, o governo do PT (Partido dos Trabalhadores) que faz aliança com alguns segmentos da elite e com os movimentos sociais, anunciou pacotes econômicos que estão sendo sentidos nos primeiros dias de 2015, entre elas, o aumento da passagem que começou novamente com os protestos nas grandes cidades como Rio de Janeiro – RJ, São Paulo – SP e Belo Horizonte – MG.

A política econômica do PT não difere a do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), como disse em outros artigos escritos anteriormente, 2014 não foi fácil para Dilma Rousseff, e 2015 será mais difícil ainda, em virtude da oposição sair mais fortalecida nas urnas mesmo com a derrota.

A próxima legislatura no Senado e na Câmara que se inicia no dia 1° de fevereiro, tem o perfil bem mais conservador com a reeleição do Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, o mais votado no estado e do seu filho Eduardo Bolsonaro pelo estado de São Paulo, que também inclui o Pastor Marco Feliciano e outros personagens que serão conhecidos no decorrer da legislatura.

A oposição fará de tudo para atrapalhar o governo, principalmente na tentativa de implementar as reformas que são exigidos pela sociedade principalmente ocorridas durante as manifestações ocorridas em todo o Brasil nos meses de junho e julho de 2013.
O PT está no quarto mandato que irá completar 16 anos em 2018, e o desgaste é cada vez maior por causa dos escândalos de corrupção que nessa vez envolve a Petrobrás, apesar da punição dos funcionários da estatal e dirigentes das grandes empreiteiras que estão atrás das grades e respondendo judicialmente e criminalmente (o que antes não ocorria devido a impunidade).

Eu já disse em outros artigos, não descarto a possibilidade de um eventual golpe de estado, a direita está mais raivosa, quando não consegue tomar o poder através da eleição, tenta de todas as formas retomar com métodos inclusive não legais e antidemocráticos, como o golpe de estado (João Goulart em 1964 que o diga...) que ronda a América Latina.
PSDB pediu recontagem dos votos, até aí nada demais, mas o partido já entrou com o recurso pedindo a anulação das eleições que deu a vitória de Dilma, entrou com o recurso pedindo Impeachment da presidente por causa dos escândalos da Petrobras.

O Senador Aluisio Nunes que foi vice na chapa do Aécio Neves, esteve presente num ato em São Paulo na avenida Paulista em que os manifestantes pediam o Impeachment e inclusive a Intervenção Militar, ou seja, o Golpe de Estado nos moldes de 1964.

Até o José Serra eleito senador pelo estado de São Paulo, outros parlamentares do partido e o Eduardo Bolsonaro, também já estiveram presente nestas manifestações no período pós-eleição, isso é a mostra tendenciosa dos tucanos, que a democracia que eles tanto pregam só é bom quando estão no poder, só em São Paulo eles já governam há 20 anos e passarão mais quatro com a reeleição do Alckmin.

E para agradecer os eleitores, o governo está impondo racionamento em todo o estado com o direito a falta de água a população, para ir a São Paulo, deve levar além da bagagem, a vela para pedir a São Pedro mandar chuva com o direito a dança, reza e procissão.


E nos mais, aguardaremos no decorrer deste ano...

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