Meu estômago está borboleteando
hoje, Leitor. Azuis, rosas e
principalmente amarelas. Não me pergunte o porquê pela preferência por
borboletas amarelas, Leitor, apenas
as prefiro. São mais alegres, mais voadoras, mais aéreas. Amarelas como as
túnicas egípcias dos faraós, antes dos tempos decadentes.
São as mais belas borboletas
das quais tenho lembrança, tanto pela simplicidade, quanto pela quantidade. Por
que somente as mais raras borboletas são consideradas bonitas? Não concordo,Leitor, para mim o belo está nos
detalhes da simplicidade magnífica com que essas borboletas desenham a grama do
meu jardim e de repente revoam por aí, borboleteando
por onde passam.
E seguem com o vento, para
onde a corrente de ar quente leva, ora mais veloz, ora mais paciente, para que
possamos aproveitar a paisagem. Assim como me levaram de volta ao paraíso das
minhas memórias, e me acordaram características já adormecidas pela opressão.
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