O tempo é o que nos
expande, mas ao mesmo tempo é o que nos limita.
O tempo em si é intangível, mas ele deixa suas marcas e se expressa por toda a parte. Nas ferrugens, nas linhas de idade no rosto de alguma senhora, nas manchas nas mãos de algum senhor, na tinta descascando de alguma casa antiga e abandonada, no amarelado das páginas de algum livro ou jornal, no mofo de pães deixados de lado.
O tempo em si é intangível, mas ele deixa suas marcas e se expressa por toda a parte. Nas ferrugens, nas linhas de idade no rosto de alguma senhora, nas manchas nas mãos de algum senhor, na tinta descascando de alguma casa antiga e abandonada, no amarelado das páginas de algum livro ou jornal, no mofo de pães deixados de lado.
Também se expressa de formas não tão concretas:
na maturidade que progressivamente um alguém conseguiu ter, no progresso que
alguém obteve ao conseguir continuar com sua vida após algum trágico
acontecimento (o tempo passa, tira o foco das coisas que já aconteceram porque
não para de fazer com que novas coisas aconteçam, além de permitir uma nova
perspectiva sobre os acontecimentos).
Enxergo o tempo como essa coisa que me
possibilita a enxergar as coisas de forma diferente, quando olho para trás no
tempo e analiso o que já me ocorreu percebo como a minha visão tornou-se mais
clara graças ao passar do tempo.
É como se ele que desfocasse nossa mente dos acontecimentos e nos permitisse enxergá-los verdadeiramente para aí
aprender com os mesmos ao invés de simplesmente nos tornar mais amargurados por
eles. Acho que o tempo ameniza a intensidade e a irracionalidade do momento
presente. Mas o tempo é o que você faz dele. Você pode passar pelo tempo ou
deixá-lo passar por você. É complicado. E delicado...
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