Nenhuma visita. Nenhum jeito. Nenhuma coragem
me fita. Nenhum coração nesse peito. Nenhuma voz além da minha. Nenhum
pensamento dito tão sufocante. Nenhuma conversinha, em nenhum instante. Nenhuma
expectativa. Nenhum descompasso. Descrença de mim deriva, cai fora desse corpo
escasso. Bebo alguns contratempos e todo desconsolo, não tenho nem a mim por
pura apatia. Meu íntimo está distante, intimo brega, intimo tolo. Nenhuma
surpresa, nenhuma alegria. Alma vendida, ser humano sem preço, não se lembra
dos compradores ou de troco algum. Alguém duvida? Ninguém aqui conheço. Não há
mais valores, não há mais nenhum.
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