Rolou na praça São Pedro no Bairro da Madre Deus – São Luis- MA -BRASIL a adaptação da Tragédia Ricardo III ( que diga-se de passagem nunca li) do nobríssimo FALECIDO Shakespeare.
Fui lá ver a peça do GRUPO
DE TEATRO CLOWNS DE SHAKESPEARE do RN - BRASIL a qual a proposta é
levar o inglês (que dizem inventou o homem moderno revelando suas contradiçoes)
trazendo seu universo lúdico as ruas com figurino CLASSE MEDIA ALTA, ou melhor,
aristocrático do reinado elisabetiano e atuações como num filme de
TIM BURTON. Mostrando AINDA como é possivel ter uma EXCELENTE* trabalho de gogó
quando se falta energia e se PERDE o áudio do MICROFONE e de nos lembrar que a
CEMAR continua uma VILÃ do consumidor maranhense em MOMENTOS CULTS E ACULTS.
A peça faz um ANTROPOFAGIA
(lembre-se daquelas aulas daquele professor perturbado sobre semana
da arte moderna) com o Nordeste com CENAS com acentos cantados
arrancando risos dos nativos na platéia (IDENTIFICAÇÃO?), ou melhor, sentados
no concreto da escadaria e, além disso, ladies and gentlemen, referências
(paródias, acho melhor) a ícones pops como FRED MERCULES e MICK JACKER
mostrando como SHAKESPEARE é ATEMPORAL e devora tudo e todos ( acho que tentei
ser um tanto dramático, agora).
Pra mim levar shakespeare a uma
PRAÇA já é uma REVOLUÇAO (entendam como quiser esse palavra) e rodar o
chapéu com ou sem patrocínio da PETROBRAS é necessário.
E no fim entre palmas e
risos e a bunda coçando ouço de uma criança do meu lado:
- O rei é MAU.
Fazer o que, né? Foi pelo
poder menina que ele matou... quando você “crescer” vai entender, ou, não.
* Nesta parte do POST
tentei FAZER UM TROCADILHO FRUSTADO COM A palavra INCELÊNÇA ( As palavras
são sinônimas sendo que o TÍTULO da adaptação é o verbete que
indica hierarquia SEGUIDO de um vocativo.
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