Numa noite entre cigarros, boa conversa e muitos poemas. Foto: Cris Lima e Diego Pires. |
Não quero chuvas em meu quintal de concreto e lodo
Quero a brancura do teu ser em minha rede
Escutar Elizeu Cardoso e Chico Buarque sem teus ouvidos
É como morrer de depressão no século XXI
Saiba, quero ver-te aqui, pregado em minha casa
Contemplando as chuvas de Fevereiro
que caem em meus versos cheios de ti.
Teu jeito de príncipe medieval
Come tartarugamente as pretensões minhas de ser livre
Tenho a sabedoria de teus livros
Latejando em minhas orelhas.
Queria mesmo era que as noites não findassem
Para ter-te sacrificado em minhas pernas roxas
As chuvas de Fevereiro cessaram
E o que me restou foi a saudade das cinzas do teu cigarro solitário.
5 comentários:
Perfeito. Mais uma vez um texto teu faz com que meu dia comece de forma inefável. Lindo poema, Cris. A última frase me trouxe recordações ótimas. Grande abraço.
P.S.: Obrigado por escrever tão bem assim. Beijo do teu amigo oculto... Dex.
Eu que agradeço por fazer vc se sentir bem quando ler o que escrevo.Pensei que tivesse sumido.srsrsr Vc fuma? Bjos! Cris.
Oi, Cris... De verdade, não precisa agradecer. É, andei sumido mesmo. Precisava de um tempo longe desse mundo virtual para poder ver o que realmente era e é prioridade em minha vida. Agora estou de volta... Ainda sem ter certeza sobre nada! rsrsrs.
P.S.: Respondendo. Sim, eu fumo. Beijos! Dex.
Hoje Cris a vejo com outros pensamentos e modos de agir em termo do amor, a mudança foi da água para o vinho. o que faltava você achou um pessoa que corresponde-se o seu amor a altura e olha que ele é muito grande, 1.000 beijos para melhor companheira que um homem poderia buscar
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