Estou pensando em me libertar de todas as amarras e conveniências e de gozar de leve a vida, sugar o que de melhor ela tem, beijar de leve a saudade, e sonhar sorrindo com a neve em meu rosto. Em atravessar a avenida nua, despida em verdades e ter coragem de gritar, o grito mais louco. Aquele grito que minha alma urge e meus ossos cantam.
Estou pensando m viver, viver só, viver com todo mundo e de carregar o mundo nas costas, como no poema de Drummond. Estou a fim de tomar café mesmo que isso me cause uma puta dor na cabeça. E de manso escrever besteiras num papel reciclado da "Chamex". Em fazer amor por horas, com um desconhecido que conheci numa noite quente de São Luís que contrastava com o frio louco da capital insana de São Paulo. Estou pensando neste desconhecido nós dois sozinhos nos completamos sem teatros. E ,na cara dos nossos filhos, no almoço de domingo e na briga no final do dia.
E agora, só penso em acordar, rasgar o vestido que me veste jogar minhas sandálias fora e ser feliz só com o que meu corpo possui: prazer e solidão.
2 comentários:
Muito bom, parabens...
Ruptura é uma palavra muito forte e temida por alguns, pois romper tem a conotação de mudança e mudar nem sempre é algo bem quisto. Talita
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