Da janela do quarto
Ela diz cheirar o futuro
Enquanto o vento que sopra
Brinca entre seu cabelo
escuro
E poeta que sou
Rimo versos por beleza
Da cozinha a sala de
jantar
Ela põe os pratos,
talheres, feijão, arroz
A carne frita na manteiga
E a salada de alface com
tomates sobre a mesa
Esqueço os versos e como.
O pudim de limão, também,
da geladeira.
Assim
Ela faz o poeta,
Homem.
Que na cama
Se desmantela no seu corpo
nu
E depois vai lavar as
louças sujas.
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