Arthur
Bispo do Rosário foi um artista plástico brasileiro, que por
mais de 50 anos esteve internado na colônia Juliano Moreira no Rio de Janeiro. Diagnosticado
como esquizofrênico-paranoico, em certo momento começou dentro da colônia a
produzir arte a partir de objetos recolhidos do lixo e de sucata. Nascido na
cidade Japaratuba em Sergipe em 14 de Maio de 1909 veio a
falecer no Rio em 05 de Julho de 1989, trabalhou como marinheiro e também como
empregado de uma rica família carioca. Aos 27 anos atendeu ao pedido de vozes
que lhe diziam que ele devia se apresentar para o evento divino da passagem de “Deus”
pela terra, foi falar com os monges sobre sua missão, para logo depois ser
preso e internado como paciente psiquiátrico. Com sua arte que envolvia
estandartes, faixa de mísseis e objetos domésticos, ficou reconhecido no Brasil
e nos grandes centros de arte do mundo como artista de vanguarda, sendo
comparado a Marcel Duchamp. Sua obra
mais conhecida é o Manto da Apresentação,
que Arthur deveria vestir no dia do juízo final, a sua vida e obra já virou
documentário. Abaixo uma reportagem do programa De lá pra cá da TV Brasil
sobre a arte esquizofrênica de Arthur Bispo do Rosário.
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