Imagine um dia você acordar de um
sonho, onde nesse sonho você era ninguém menos que o camaleão do rock, isso
mesmo Mr. David Bowie. E imagine ainda que após acordar desse sonho você estivesse
certo que era de fato o cara e dali pra frente levasse isso a sério. Para
falarmos do Placebo precisamos imaginar
algo nessa natureza, Brian Molko (vocal, guitarra) e Brian Olsdal (Baixo) junto
do baterista Robert Schultzberg iniciaram a banda depois de uma apresentação em
Luxemburgo em 1994, a principio a banda chamava-se Ashtray Heart, mas ainda
nesse ano mudou o nome para Placebo. Depois
de algumas trocas nas formações em 1996 lançaram o álbum Placebo e participaram
do filme Velvet Goldmine que foi
inspirado no movimento Glitter Rock onde tocavam numa banda fictícia chamada The Flamming Creatures. Esse foi o ponta
pé para o inicio de uma carreira com milhões de discos vendidos ao redor do
mundo, a banda se diz uma banda Europeia já que os integrantes são de diversos países
da Europa como Suíça, Bélgica, Inglaterra.
O convite para participarem do filme Velvet Goldmine não foi por acaso,
desde o primeiro show um detalhe chamou a atenção de critica e público, além é
claro das ótimas músicas. Brian Molko vocalista do Placebo assumia no palco o
estereótipo da androginia, muito festejada nos anos 70 por grandes nomes como
Marc Bolan, Lou Reed e David Bowie. Esse último uma grande influência para a
banda inclusive, vindo depois a tocarem juntos em algumas ocasiões. Placebo
apresenta desde o primeiro álbum uma sonoridade intensa e particular, as letras
traduzem fielmente a androginia externada por Brian Molko, o som do Placebo é
moderno e sempre atual, calcado por magnificas distorções de guitarras e belíssimas
viradas de baterias, além dessa sonoridade ser influenciada pelo barulho das
metrópoles, nos lembra também na figura de Brian um dos mais interessantes
movimentos acontecidos no rock. Por essa razão dificilmente outro nome cairia
tão bem a banda quanto Placebo.
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