Solitário
Sozinho
Discriminado e maltrapilho
Vivo cada dia e cada noite
Com intensidade!
Não a intensidade de um bom vivant
Sinto o frio da noite
E o sol dos dias
Como ninguém...
O frio, o vento, os sons
Acompanham-me
Não me vem
Transmudei!
Misturei-me com o cimento das calçadas
Empalideci
Transfigurei-me!
Não me vem!
Não me tocam
Tropeçam em mim
Sou indigno
Roubei!
Roubaram-me.
Puniram-me!
Como Cristo?
Não me enalteceram!
Não me pregaram nos templos
Contemplo.
De fora,
Não me permitem entrar...
Um comentário:
Seja bem vinda, Janaina... obrigado pelo lirismo.
Natan Castro.
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