Para Rita Cadillac, Flávia Alessandra,
Olinda Saul e Maitê Proença
Olinda Saul e Maitê Proença
Um jeans apertado lavrando a consciência
O fogo de um Butoh e a dança das trevas naquela calcinha enfiada até o pensamento
Um Circular na Deodoro às 18 e 30 na tarde de uma sainha sem Versace
E eis-me aqui teso entre pombos e milhos Famigerados
A dama da noite e o senhor das Guajajaras no Ballet urbano das meninas de vermelho e preto
Não que eu devore sozinho tais imagens e aqueles olhares sem destinos
Mas é que a noite me cobre de verdades assim como a seus leopardos
Eu mesmo um deles entre muitos que afloram
Um circular na Deodoro também nos ensina o caminho das tigresas
E nas brenhas dos grelinhos umedecidos Sabemos da velocidade que percorremos e onde encontrá-las
Delícia de boca tem mais delícias que pêssegos e maçãs
Um seio apontando minha cintura desce até o umbigo que me erra
Aviso que o paraíso é mais embaixo e procuro ser engolido vivo
Assim como foi no início será para sempre
Fervor pólvora estopim ardência
2002
Fernando Atallaia
6 comentários:
CARACA MEU ESSE CARA É MUITO BOM VALEU GALERA UM POEMA DO FERNANDO ATALLAIA É SEMPRE BEM-VINDO ELE É O NOSSO POETA MAIOR FALOWW
SANDRO VILA PALMEIRA
Atallaia velho amigo poeta representante da classe artistica das bandas do paço do lumiar... muito bom poema. abraço!
Natan Castro.
me disseram que natan é filho de Atallaia
num parto simbólico...risos
diego
Fernando Atallaia. o bom e velho Atallaia conheci o cara no antigo Bar do Adalberto na Praia Grande- o cara é bom pra caramba boa pedida referencia pro da rapaziada do clássico ao underground valeu
Felipe Jr
Renascença 2
Massa mermo o cara retrata a noite e o sexo como ninguem,
Grande poeta
Abraçoss Luis Henrique Filipinho
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