Quantos anjos terão que me transformar?
Quantas asas terão que quebrar?
Quantos sois, quantas luas?
E somente assim deixar que caísse sobre mim
Todo o
rútilo pó das tuas quimeras
Se das tuas entranhas
Não me cabe tão pouco veneno
Teus mistérios desvendar trocando passos no escuro
Pois são juvenis meus anseios perante teu andar de labaredas
que viram serpentes
Como é sutil existir para si
E como é complexo esse mergulho rumo aos teus infernos
Antevejo corvos, sobrevoo túmulos e dos teus lábios,
Pingando estão tão profanos desejos
Como continuar?
Se te como de olhos fechados e abertos ao teu bel-prazer
O que resta a mim criança insolente nessa estrada da
perdição?
Tens pernas e anéis
Tens indignos pensamentos bailando por detrás do teu olhar
É somente a noite que parece revelar
Essa parca imagem que desde sempre quis encerrar.
4 comentários:
Que texto belíssimo. O que interpretei é um desses amores reais, com problemas reais, em que as sombras pessoais acabam por saltar na relação uma hora ou outra. E temos que lidar com isso, como um urso que enfia a mão na colmeia buscando o mel e se depara com abelhas.
Cada qual com sua medusa internalizada, tentando não petrificar o olhar alheio, mas que acaba se mostrando às vezes, fazendo parte de um todo complexo nas relações sociais.
Gostei!
que merda de poema e que merda de comentário, odiei
Muito bom seu poema falando sobre a medusa ha parabens pelo blog sucesso aí pra vc natanael me visite mais vezes aguardo por seus comentarios
http://juniorcis.blogpsot.com
http://junior-juniorcis.blogspot.com
grato
junior
Boa Tarde,
Valeu Maria Ligia Ueno, com seu comentários sempre de uma lucidez estonteante. E nosso novo amigo Junior cara sinta-se a vontade já passei pelos seus blogs e achei bem legais. Obrigado mesmo pela visita de coração!!
Abraços!!
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