Ela tinha tudo pra ser uma
foda legal. Bonita de estampar uma propaganda de cerveja mediana ou um
calendário numa pose sensual pregado na parede de um oficina com homens
sujos de graxas dizendo: - ah se te pego, loira gostosa. Conheci num fim de
noite. Voltava de um lance de vender carros roubados pro Pará. Ela falava e eu
só concordava. Queria só uma foda ou quem sabe duas, três no máximo, não tomo
Viagra.Tenho medo de Infarto. Caipirinha no canudinho na sua boca carnosa
e água mineral pra mim depois do meu inicio de cirrose. Vamos pro Motel? Rápido
como apertar o gatilho e matar um cretino. Mas no caso ela era a vítima de
cabelos cheirosos e pernas grossas e salto tão alto que quase chegava a nivelar
a minha altura. Uma foda em pé cogitava, é claro. Em cima da cama tirando a
roupa como uma striper. Closer perto demais. Natalie Portman Tropical oxigenada.
Entramos no táxi. Bandeira
Dois. Direto pro Motel mais próximo.
Ar condicionado marcando 15 graus. Frigobar. Um cigarro Carlton. Filme romântico semi-pornográfico na tela fullscreem do canal TELECINE.
Tirei a roupa dela e ela
abriu as pernas e eu enviei meu pau em algo parecido com uma boneca
inflável. Não se mexia, muda, sem lubrificamento e nem quis fazer uma chupetinha ainda teve a coragem de me chamar
de meu amor quando decidiu gemer algo. Fiquei com raiva.
- Eu te conheci há duas
horas e só minha esposa me chama de meu
amor. E você vem com essa.
Não era um dia legal. Foda
pior ainda. Peguei a pistola na minha maleta. Bala na cabeça da desgraçada.
Bem que ela tinha o cabelo
cheiroso. Mas já foi.
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